Publicado em 07/05/2025 às 14h40.

Promotores pedem restrições a advogado de P. Diddy no julgamento

Recentemente, o advogado comentou extensivamente sobre o processo em seu podcast “2 Angry Men”, que coapresenta com Harvey Levin, fundador do TMZ

Redação
Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

O julgamento de Sean “Diddy” Combs, mais conhecido como P. Diddy, ganhou novos contornos após os promotores federais solicitarem que o juiz imponha restrições ao advogado de celebridades Mark Geragos, que tem feito declarações públicas sobre o caso. Geragos, embora não seja formalmente parte da defesa de Diddy, tem atuado como conselheiro informal e esteve presente nas fases iniciais do julgamento. Recentemente, o advogado comentou extensivamente sobre o processo em seu podcast “2 Angry Men”, que coapresenta com Harvey Levin, fundador do TMZ.

No episódio, Geragos discutiu detalhes sensíveis, incluindo um vídeo de segurança que supostamente mostra o rapper agredindo sua ex-namorada Cassie Ventura em 2016. Ele alegou que o vídeo havia sido editado para prejudicar Diddy. Em resposta a essas declarações, os promotores afirmaram que as observações de Geragos poderiam violar as normas que proíbem comentários extrajudiciais durante o julgamento, além de poderem influenciar indevidamente o júri. Eles pediram ao juiz Arun Subramanian que emita uma advertência formal ao advogado, destacando a necessidade de respeitar o processo judicial.

O juiz Subramanian expressou preocupação com os comentários de Geragos, especialmente após ele se referir à equipe de acusação como “um pack de seis mulheres brancas” durante uma gravação do podcast. O magistrado considerou a observação imprópria e afirmou que continuará monitorando qualquer declaração pública relacionada ao caso.

Enquanto isso, a seleção do júri para o julgamento de P. Diddy está em andamento, com a expectativa de ser concluída ainda nesta semana. O rapper, que enfrenta acusações que podem levá-lo à prisão perpétua, permanece detido desde sua prisão em setembro de 2024, mantendo a alegação de inocência.

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