Publicado em 09/05/2025 às 19h35.

Julgamento de Diddy é adiado; juiz teme desistência de jurados por pressão do caso

O julgamento poderá durar até seis semanas

Redação
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O início do julgamento de Sean “Diddy” Combs, acusado de crimes federais como extorsão e tráfico sexual, foi adiado de sexta-feira (9) para segunda-feira (12). A decisão partiu do juiz Arun Subramanian, que optou por postergar a divulgação dos nomes dos jurados até uma hora antes da audiência. A medida visa evitar possíveis desistências por medo, dado o alto perfil e a gravidade das acusações.

Ao todo, 45 pessoas foram submetidas a um rigoroso processo de seleção, que resultou na escolha de 12 jurados titulares e seis suplentes, todos residentes de Nova York.r.

Durante a primeira etapa do processo, uma das supostas vítimas — identificada como “vítima número 3” — já demonstrou resistência em participar, o que levanta preocupações sobre a continuidade de alguns testemunhos. Ela é uma das mulheres que acusam o rapper de coerção e envolvimento forçado em atos sexuais.

O juiz Subramanian também tem tomado medidas para evitar que a defesa utilize estratégias semelhantes às vistas no polêmico julgamento entre Johnny Depp e Amber Heard. Na ocasião, os advogados de Depp argumentaram que ele também havia sido vítima, o que influenciou a decisão do júri.

Sobre isso, Subramanian foi direto ao afirmar: “Pessoas fortes também são coagidas, assim como pessoas fracas”, rejeitando a ideia de equivalência entre vítima e acusado e sinalizando que o processo não tolerará distorções de narrativa que minimizem as denúncias.

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