Publicado em 27/05/2025 às 14h44.

Câmara de Salvador defende democracia e repudia invasão do patrimônio público

Posicionamento ocorre após o caso de forte mobilização social no último dia 22

Redação
Foto: Reprodução/Assessoria

 

A Câmara Municipal de Salvador (CMS) reforçou o seu posicionamento de repúdio à invasão das dependências da Casa e depredação do patrimônio público, após a manifestação do último dia 22 que gerou forte mobilização social.

“Os vereadores são servidores e representantes do povo de Salvador. E temos diversos espaços democráticos para a sociedade civil organizada se manifestar, como a Tribuna Popular, a Ouvidoria da Casa, e audiências públicas, por exemplo”, disse o presidente da Casa, vereador Carlos Muniz (PSDB).

Mesmo após o processo de invasão da CMS, Muniz, reconhecendo a legitimidade dos sindicatos que representam os professores e servidores, teve uma reunião com representantes da APLB/Sindicato e do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (SINDSEPS).

Nesta data, os vereadores aprovaram o Projeto de Lei de nº 174/25, que dispõe sobre o reajuste dos servidores. A votação aconteceu fora do plenário, por segurança dos vereadores e dos servidores.

Alba lamenta ocorrido

A presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputada estadual Ivana Bastos (PSD), chamou de “lamentável” a invasão de manifestantes na Câmara Municipal de Salvador. A pessedista enviou, inclusive, uma mensagem de solidariedade ao presidente Carlos Muniz.

“Somos uma sociedade livre, democrática, os protestos são formas legítimas de pressão política, mas não atos de depredação ao patrimônio — que é público — nem de agressão a quem quer que seja. Reconhecemos, também, a legitimidade dos movimentos sindicais em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”, declarou Ivana.

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) também comentou a situação. Segundo o petista, a Polícia Militar teve um comportamento exemplar, buscando conter a situação, preservar o patrimônio e acalmar os ânimos. E frisou que “a violência não resolve a democracia”.

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