Publicado em 07/06/2025 às 18h30.

Presidente da Câmara não descarta pautar projeto que derruba alta do IOF

Segundo Hugo Motta, decisão será tomada após reunião entre os líderes da Casa e a equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Redação
Foto: Lula Marques/Agência Brasil

 

O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), não descarta a possibilidade de pautar um projeto para a derrubada do decreto que eleva o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A declaração foi dada neste sábado (7) após evento com empresários em São Paulo.

“Nós temos um respeito muito grande ao Colégio de Líderes, vamos amanhã [domingo], após a apresentação das medidas do governo, decidir sobre o PDL, que pode entrar na pauta na próxima terça-feira. Tudo isso será deliberado após essa conversa de amanhã”, disse.

Segundo Motta, a decisão final caberá às lideranças partidárias da Câmara dos Deputados. Haverá uma reunião neste domingo (8), entre os líderes da Casa e a equipe econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O aumento do IOF foi feito no último dia 22, através de decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O imposto incide obre operações de crédito, principalmente para empresas, compra de moeda estrangeira, entre outras situações. O texto não foi bem recebido por parlamentares e pela cúpula do Congresso. Mais de 20 propostas já foram apresentadas para derrubar a elevação da tarifa, tanto na Câmara quanto no Senado Federal.

Para tentar amenizar o clima, Haddad chegou a se reunir com Motta e o presidente do Senado Davi Acolumbra (União Brasil-AP). Foi dado um prazo de dez dias para que o governo apresentasse alternativas para o aumento do IOF.

Para o Ministério da Fazendo, a elevação do tributo tem como objetivo ampliar a arrecadação neste ano e evitar a paralisação da máquina pública. A estimativa inicial é que a receita aumente o caixa em R$ 20,5 bilhões. No entanto, houve um recuo no IOF sobre aplicações de investimentos de fundos nacionais no exterior, o que reduziu o potencial arrecadatório para R$ 1,4 bilhão.

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