Publicado em 08/06/2025 às 10h00.

Haddad debate alternativas ao aumento do IOF em reunião com líderes do Congresso neste domingo (8)

Durante a semana, o ministro vem indicando um alinhamento entre Executivo e Legislativo por um passo mais ousado no encaminhamento destas medidas

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne neste domingo (8) com representantes do Congresso Nacional para debater possíveis ajustes no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A expectativa é de que estas medidas sirvam como alternativa ao aumento do tributo, proposto pelo governo no final de maio e que recebeu uma expressiva rejeição do setor econômico, e sejam anunciadas na próxima semana.

Segundo matéria do InfoMoney, durante a semana, Haddad vem indicando um alinhamento entre Executivo e Legislativo por um passo mais ousado no encaminhamento destas medidas.

“O que eu posso assegurar é que, do que diz respeito ao presidente das duas Casas e o presidente da República, acompanhado do vice-presidente, houve um alinhamento muito grande em relação aos parâmetros que nós estabelecemos para encaminhar essas medidas. Há um compromisso de não anunciá-las antes de uma reunião com os líderes, nem parcialmente, em respeito ao Congresso Nacional, que é quem vai dar a última palavra sobre as propostas encaminhadas”, disse Haddad.

Já no sábado (7), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que é preciso aguardar a definição do que o governo apresentará na reunião deste domingo antes de definir um próximo passo.

“Marcamos a reunião por entendermos que o governo precisa de chance para apresentar alternativas ao IOF”, disse ele a jornalistas, que classificou as medidas que sobem o tributo como “infelizes”, sendo mal recebidas no Congresso. “Nós chamados a atenção do próprio governo.”

Motta ainda defendeu a necessidade de resolver o problema fiscal de curto prazo, como nas contas de 2025, mas não descartou o debate de mudanças mais estruturais para o longo prazo. “O Congresso precisa ter a coragem de enfrentar esses temas”, afirmou em entrevista coletiva. “Na bandeira da responsabilidade fiscal, chegou a hora de tomar decisões importantes, estruturantes.”

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