Publicado em 20/06/2025 às 19h50.

Erika Hilton debate estratégias de comunicação com a Secom do Governo Lula

A percepção é que o petista gostaria de deixar fugir da esquerda analógica e se aproximar mais do público digital, dentre outras demandas

Redação
Foto: Ricardo Stuckert/PR

 

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), através da Secretaria de Comunicação Social (Secom), procurou a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) para debater estratégias de comunicação.

Em entrevista ao Poder360, Hilton revelou que o contato começou depois que gravou um vídeo em janeiro sobre as regras de fiscalização do Pix. Alguns temas foram debatidos, dentre eles, as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram debatidos.

“A partir do vídeo do Pix […] em algumas oportunidades, tenho trocado com a Secom através do meu assessor para que a gente oriente. Nem sei qual é a palavra mais adequada. Mas [para que] troque um pouco de figurinhas para as estratégias de comunicação”, declarou ao portal.

O nome de Erika Hilton é visto pela esquerda como um dos com maior potencial de alcance nas redes sociais. A parlamentar fez um vídeo sobre a fiscalização do Pix, em resposta a uma gravação do colega Nikolas Ferreira (PL-MG), crítico às regras.

A percepção é que o petista gostaria de deixar fugir da esquerda analógica e se aproximar mais do público digital, dentre outras demandas. Saiu Paulo Pimenta e assumiu o ministro Sidônio Palmeira.

Ainda na entrevista, Hilton revelou os demais assuntos que foram tratados. “Na questão do INSS, por exemplo, trocamos alguns assuntos. O meu assessor esteve na Secom em várias oportunidades para debater estratégias políticas de comunicação. Na coisa do Pix, eu fiz de maneira voluntária, não houve nenhum pedido, nenhuma procura”, disse Hilton.

Erika afirmou ainda que poderia ser “melhor aproveitada” pelo governo Lula. Para ela, a equipe do petista precisa de uma estratégia mais “incisiva” em relação ao tema. “Acho que a comunicação do governo poderia ser um pouco mais incisiva, mais forte, talvez pudéssemos, sei lá, ajudar com isso”.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.