Publicado em 02/07/2025 às 10h27.

‘Jogo político’: Alan Sanches critica Sindicato dos professores por imbróglio com a Prefeitura

O deputado estadual atribuiu a dificuldade nos diálogos à presença de uma "militância política" de partidos como "PSOL, PT, PCdoB" na categoria

Fredie Ribeiro / André Souza
Foto: André Souza/bahia.ba

O deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) afirmou ao bahia.ba nesta quarta-feira (2) que as críticas direcionadas ao prefeito de Salvador, Bruno Reis, em vista da greve dos professores municipais, que já se estende há mais de um mês, fazem parte de um “jogo político”. “A gente sabe que Bruno fez o que poderia ser feito, ajustou, fez o piso salarial dos professores”, disse ele.

Sanches também atribuiu a dificuldade nos diálogos entre a Prefeitura e os líderes sindicais do setor à presença de uma “militância política” de partidos como “PSOL, PT, PCdoB” na categoria. “Eles, sabendo do jeito que estão desidratando, tanto o governo estadual, como o governo federal, estão indo para o desespero”, declarou o deputado em entrevista durante os festejos de 2 de Julho, em Salvador.

Apesar das críticas, Sanches defendeu o direito da classe de fazer suas reivindicações, mas afirmou que “eles [os professores], estão esquecendo que estão prejudicando demais nossas crianças.”

Operação Overclean

Questionado sobre as investigações da Operação Overclean, que tem atingido tanto aliados do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), quanto do governador do Estado, Jerônimo Rodrigues (PT), Sanches pregou cautela para tratar sobre o tema e afirmou que não se pode “fazer um julgamento prévio” antes de uma apuração da Justiça.

“Eu acho que tem que esperar todas as apurações para que a gente possa futuramente fazer um juízo de valor. Se tiver alguém fazendo alguma coisa errada, vai ser esclarecido. Qualquer outra coisa é especulação. A Justiça tem que esclarecer esses fatos”, argumentou o deputado.

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