Publicado em 02/07/2025 às 11h00.

2 de Julho: Professores e movimentos ambientalistas realizam protestos; Saiba mais

Ocasião foi escolhida também por trabalhadores ativos de diversas categorias para expressarem insatisfações acerca dos salários e melhores condições de trabalho

Ludmilla Cohim / João Lucas Dantas
Divulgação: João Lucas

 

O cortejo cívico do 2 de Julho, que exalta a Independência da Bahia, foi a ocasião escolhida também para trabalhadores ativos de diversas categorias expressarem insatisfações acerca dos salários e melhores condições de trabalho.

Os professores municipais que lutam pelo pagamento do piso salarial, chegaram nesta manhã, ao bairro da Lapinha, em Salvador, com muitos cartazes, inclusive enfatizando à Operação Overclean da Polícia Federal, que apura de forma minuciosa a organização apontada por cometer fraudes licitatórias, além do desvio de emendas parlamentares.

O educador de breaking, Thiago Silva Medeiros, não se calou e também transformou a mobilização em palco de discussões sobre melhorias diretas no piso dos professores. “Faz tempo que não somos valorizados, e viemos aqui para fazer essa cobrança, e dizer que ensinar também é trabalho”, reivindicou.

A professora de Artes da Rede Pública de Ensino Municipal, Ângela Ribeiro, classificou o Dois de Julho, como um movimento tradicional de luta por direitos. A educadora, ainda falou da relevância dos profissionais de ensino estarem nas ruas da capital, neste momento. “Estamos aqui para lembrar que a Escola Pública precisa ser valorizada e os professores são os principais representantes e estamos aqui para exigir dias melhores para nós que somos difusores de conhecimento”, disse.

O Dois de Julho também levou às ruas os movimentos ambientalistas, que repudiam o desmatamento das áreas verdes da capital baiana, atingidas pelo setor imobiliário. O membro do Grupo SOS Verdes, Alexander, esteve no cortejo em protesto acompanhado de Organizações do segmento, como o SOS Buração e abordou o tema em questão. “Estamos em protesto contra o descaso ambiental por parte da Prefeitura de Salvador, que tem realizado a venda das áreas verdes e os licenciamentos ambientais que vem sendo irregulares, como desmatamentos de áreas de Mata Atlântica”, denunciou.

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