Publicado em 02/07/2025 às 11h11.

Bruno defende fim da greve dos professores e diz que classe é usada para ‘palanque eleitoral’

O prefeito também disse não se preocupar com os desdobramentos da Operação Overclean e negou ter ouvido vaias ao chegar ao evento

Fredie Ribeiro / André Souza
Foto: Henrique Costa/bahia.ba

 

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) afirmou ao bahia.ba nesta quarta-feira (2) não se preocupar com os desdobramentos da Operação Overclean, deflagrada pela Polícia Federal (PF), que já atingiu pessoas associadas tanto ao prefeito, quanto a figuras opostas politicamente a ele, como o governador Jerônimo Rodrigues (PT). “Me preocupo com gestão, quem faz errado, vai pagar pelo que fez de errado, seja de que grupo político for”, declarou o gestor municipal.

Questionado sobre sua opinião em relação ao posicionamento do governador, que disse manter seu apoio aos prefeitos municipais investigados na nova fase da Operação, Bruno afirmou que “cabe a ele [Jerônimo] responder, ele que é amigo deles, que responda por eles”.

As declarações foram feitas em entrevista coletiva concedida durante os festejos de 2 de Julho em Salvador. Em sua chegada ao evento, Bruno foi recebido com vaias e gritos de protestantes que pediam o pagamento do piso salarial dos professores municipais. A classe está em greve há mais de um mês.

Apesar disso, o prefeito negou ter ouvido quaisquer vaias e disse ter visto apenas “alegria e aplausos”. “Vaias, se teve, foi pra Jerônimo, pra Lula, pra mim só foi aplausos e alegria”, disse o gestor.

Bruno ainda defendeu o fim da greve dos professores e afirmou que a classe está sendo usada por “partidos políticos” para “palanque eleitoral”, o que “prejudica a classe como um todo”. “Já passou da hora [de acabar a greve], teve negociação direta, nunca deixou de ter. No último dia 18, quarta-feira, eles foram para a Assembleia e, por ainda terem dúvidas das propostas, marcaram um seminário para o dia 7 de julho, quando voltariam as aulas, ou seja, 20 dias após. Vamos tratar com seriedade e deixar a política de lado”, disse o gestor.

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