Pastor Sargento Isidório defende 2 de Julho como feriado nacional

O deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante) defendeu, nesta quarta-feira (2), que o 2 de Julho deve, sim, se tornar um feriado nacional. De acordo com o parlamentar, é salutar que a vitória do povo baiano sobre os portugueses em 1823 seja reconhecida por todo o país.

“O 2 de Julho é a nossa independência. O Brasil nasceu na Bahia. É justo, portanto, que esta data seja um feriado nacional, pela grande importância, pela quantidade de baianos, baianas, brasileiros e brasileiras que vêm à Bahia no 2 de Julho. Foi uma luta com glória, com vitória. O povo baiano ganhou, mostrou o seu valor. Então é importante o feriado nacional do 2 de Julho”, afirmou o deputado.

Perguntado sobre os vários protestos que foram vistos durante o cortejo cívico — contestando o não pagamento do piso salarial dos professores por parte do prefeito Bruno Reis (União Brasil) e criticando os desvios de recursos dos aposentados no âmbito do INSS —, Isidório defendeu o direito da população se manifestar, vigiando a classe política.

“Isso faz parte da democracia. Político que não aguenta vaia e que não quer ser criticado deve largar a política. Porque o povo é o dono dos impostos. Quem paga imposto é o povo. Então, ao povo o que é do povo. É a mão de Deus estendida sobre todos e o povo com a supremacia da democracia. Fora disso, é ditadura, é golpe, e com tiranos nossos corações não combinam”, concluiu Isidório.

Projeto de Lula

A ideia de transformar o 2 de Julho em um feriado nacional deverá ser votada pelo Congresso Nacional nos próximos meses, já que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encaminhou à Câmara dos Deputados, nesta terça (1º), um projeto de lei que define a data como o “Dia da Consolidação da Independência do Brasil”, se juntando assim ao 7 de setembro.

O anúncio foi feito por Lula ao lado de baianos, como os ministros Rui Costa (PT), da Casa Civil, e Sidônio Palmeira, da Comunicação Social, além do senador Jaques Wagner (PT-BA).