Publicado em 10/07/2025 às 18h08.

Moraes mantém prisão de militares acusados de articular golpe de Estado

Ministro do STF vê risco à ordem democrática e rejeita liberdade para investigados

Redação
Foto: Antonio Augusto/STF

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (10) manter a prisão preventiva do general da reserva Mário Fernandes e do tenente-coronel Hélio Ferreira Lima. Ambos são réus em ação penal que investiga uma suposta conspiração de militares contra o Estado Democrático de Direito.

Os dois são apontados como integrantes de um plano golpista que, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), previa ações violentas para derrubar o governo eleito, incluindo o assassinato de autoridades como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o próprio Moraes.

De acordo com a denúncia, o general Mário Fernandes teria atuado como articulador central do esquema. Ele chegou a ocupar o cargo de chefe substituto da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Já Hélio Ferreira Lima integrava um grupo de elite do Exército, conhecido como “kids pretos”, formado por militares especializados em operações especiais.

O plano, batizado de “Punhal Verde Amarelo”, teria sido elaborado por integrantes das Forças Armadas insatisfeitos com o resultado das eleições presidenciais de 2022.

A manutenção da prisão dos acusados foi justificada por Moraes como necessária para preservar a ordem pública e evitar riscos à investigação.

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