Publicado em 26/07/2025 às 11h00.

Prometido para operar drones, brasileiro diz que foi forçado a atuar em linha de frente na Ucrânia

Voluntário afirma ter sido enganado por Exército ucraniano e deslocado para zona de combate em Kharkiv

Redação
Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

O jovem brasileiro, Lucas Felype que se voluntariou para atuar como operador de drones na guerra da Ucrânia afirmou ter sido deslocado pelo Exército ucraniano para a linha de frente, sem ter dado consentimento para participar de combates diretos contra tropas russas.

“Eu vim pra Ucrânia como voluntário, com a promessa de trabalhar com tecnologia militar, principalmente na área de drones. Essa sempre foi a minha intenção, ajudar, mas de forma técnica”, declarou o jovem, que não teve a identidade revelada por questões de segurança.

Segundo ele, a promessa feita pelas autoridades militares ucranianas não foi cumprida. “Desde que cheguei aqui, tudo mudou. Eles estão me empurrando aos poucos pra funções de infantaria e agora me mandaram pra Kharkiv, uma região de intenso combate militar”, relatou. “Disseram que é treinamento, mas eu não acredito mais nisso. Eles estão colocando uma arma na minha mão e me levando para uma zona de guerra sem o meu consentimento. Isso nunca foi o combinado, eu me sinto literalmente enganado.”

Kharkiv, cidade no leste da Ucrânia, tem sido um dos epicentros dos confrontos mais violentos do conflito, que se intensificou nos últimos meses com avanços das forças russas.

 

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