Publicado em 07/08/2025 às 13h04.

Bia Miranda, ex-namorados e mãe são alvos de operação contra ‘jogo do tigrinho’

Trinta e um mandados de busca foram expedidos contra 15 influenciadores

Redação
Foto: Redes Sociais

 

Foi deflagrada nesta quinta-feira (7) pela Polícia Civil uma operação contra influenciadores digitais suspeitos de promoverem plataformas ilegais de jogos de azar, como o ‘Jogo do Tigrindo’. No total, 31 mandados de busca foram expedidos contra 15 influenciadores.

De acordo com autoridades, são alvos da operação Anna Beatryz Ferracini Ribeiro, conhecida como Bia Miranda, a mãe dela, Jenifer Ferracini Vaz, a Jenny Miranda, e o influenciador Samuel Sant Anna da Costa, o Gato Preto, que tem um filho com Bia Miranda.

O ex-namorado de Bia, Rafael da Rocha Buarque, o DJ Buarque, com quem a influenciadora também tem um filho, foi alvo da operação.

Durante a operação, o blogueiro Mauricio Martins Junior, o Mau Mau ZK, foi preso em flagrante em São Paulo por porte de arma, uma pistola calibre 38, de uso restrito. Segundo os agentes, a numeração da pistola estava raspada.

Os envolvidos são suspeitos de integrar uma organização criminosa com estrutura hierárquica e divisão de funções entre divulgadores, operadores financeiros e empresas de fachada para lavagem de dinheiro.

Relatórios emitidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) apontam movimentações bancárias suspeitas que ultrapassam R$ 4 bilhões.

Os investigadores apontam que os envolvidos usavam as as redes sociais para atrair seguidores com promessas de “lucros fáceis” por meio de rifas ilegais e jogos de azar online. As práticas proibidas no Brasil.

A PC informou que foram identificados sinais de enriquecimento incompatível com os rendimentos declarados, uma vez que os investigados ostentavam um padrão de vida luxuoso

“A partir dessa operação, a gente vai ter a quebra do sigilo bancário e fiscal dos envolvidos, e o laboratório de lavagem de dinheiro vai fazer uma análise minuciosa dos dados fiscais e dos dados bancários dos investigados”, destacou o delegado Renan Mello, da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD).

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