Publicado em 11/08/2025 às 20h39.

Governador atribui suspensão de leilão do Colégio Odorico Tavares a erro

Segundo ele, ainda não há previsão para que o processo de venda seja retomado

Otávio Queiroz / Luana Neiva
Foto: Lula Bonfim / bahia.ba

 

O governador da Bahia declarou, nesta segunda-feira (11), que a suspensão do leilão do terreno do antigo Colégio Estadual Odorico Tavares ocorreu devido a um erro da Secretaria da Administração do Estado da Bahia (SAEB). A afirmação foi feita durante uma cerimônia de assinatura de projetos de lei voltados para a reestruturação da segurança pública e entrega de novas viaturas às forças policiais.

“Foi um erro que não estava previsto e tivemos que consertar”, afirmou o governador, sem entrar em detalhes sobre a natureza do problema que inviabilizou a realização do leilão.

Segundo ele, ainda não há previsão para que o processo de venda seja retomado. “Na hora certa, faremos um aviso da venda”, completou.

Leilão cancelado de última hora

O leilão do terreno, localizado em área nobre de Salvador, estava agendado para o dia 29 de julho, mas foi cancelado poucas horas antes de sua realização. Na ocasião, a justificativa oficial foi a necessidade de ajustes técnicos no edital.

O cancelamento surpreendeu interessados e gerou questionamentos sobre a condução do processo, já que o governo havia autorizado a venda do imóvel ainda em 2020, após aprovação da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

Fundado em 1994, o Colégio Estadual Odorico Tavares chegou a atender mais de três mil alunos, tornando-se referência na rede estadual de ensino. Localizado no bairro de Campo Grande, o espaço era considerado estratégico não apenas pelo valor imobiliário, mas também pela importância histórica e educacional.

O fechamento da instituição foi anunciado no início de 2020, medida que provocou protestos de estudantes e professores. Manifestações ocorreram principalmente em dezembro de 2019, quando o governo sinalizou a possibilidade de encerrar as atividades da escola.

Ao menos três atos públicos foram registrados na época, com críticas à falta de diálogo sobre o destino do colégio.

Otávio Queiroz

Soteropolitano com 7 anos de experiência em comunicação e mídias digitais, incluindo rádio, revistas, sites e assessoria de imprensa. Aqui, eu falo sobre Cidades e Cotidiano.

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