Publicado em 26/08/2025 às 21h20.

Roma chama decisões de Moraes contra Bolsonaro de ‘novela de absurdos’

Ex-ministro reagiu à decisão que determinou o monitoramento em tempo integral enquanto ex-presidente cumpre prisão domiciliar

Redação
Foto: Assessoria João Roma (PL-BA)

 

O presidente do PL-Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) e classificou como “novela de absurdos” as medidas do ministro Alexandre de Moraes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nesta terça-feira (26), em entrevista à Rádio Baiana FM de Salvador, Roma reagiu à decisão que determinou o monitoramento em tempo integral de Bolsonaro pela Polícia Penal do Distrito Federal, enquanto ele cumpre prisão domiciliar.

“Este é mais um episódio desta novela de absurdos cometidos pelo ministro Alexandre de Moraes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Já está claro para todo o mundo que este não é um processo judicial, mas um processo de vingança pessoal”, afirmou Roma, reforçando que a situação do ex-presidente não encontra paralelo na história recente do país.

Segundo o dirigente do PL baiano, Bolsonaro é alvo de perseguição política e sofre com restrições que não deveriam existir. “Queremos a restauração dos direitos políticos de Bolsonaro, que sofre claramente um processo de prisão política. Como é que você vai explicar para a população que o maior líder político do Brasil não vai poder disputar as eleições? Ninguém está dizendo que ele vai sentar na cadeira de presidente, mas ele tem o direito de disputar as eleições”, defendeu.

Ao fim da entrevista, Roma destacou a reaproximação com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, de quem esteve afastado nos últimos anos. Segundo ele, apesar de ambos estarem colocados como pré-candidatos ao governo da Bahia em 2026, existe espaço para um entendimento maior dentro do campo oposicionista.

“Tanto eu quanto ACM Neto somos pré-candidatos a governador pelos nossos partidos, mas trabalho e torço por um projeto comum das forças de oposição a esse período de 20 anos do PT, que já caducou na Bahia”, concluiu.

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