Publicado em 27/08/2025 às 08h57.

Hytalo Santos sofre derrota na Justiça e é condenado a pagar indenização

Seguidora moveu um processo contra o influenciador por propagando enganosa

Redação
Foto: Instagram

 

O influenciador Hytalo Santos sofreu uma derrota na Justiça em um processo movido por uma seguidora por publicidade enganosa em um sorteio. A decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro foi divulgada na segunda-feira (25).

A ação contra Hytalo Santos foi movida por Thaíssa Cristina. Para as autoridades, ela alegou ter sido vítima de um sorteio e que as promessas não foram cumpridas. De acordo com a seguidora, o influenciador prometeu pagar R$ 50 mil para quem comprasse R$ 1 mil na compra de cotas de uma rifa.

A juíza responsável pelo caso declarou Hytalo como revel no processo, uma vez que a defesa foi apresentada fora do prazo. No parecer, a magistrada entendeu que o influenciador é responsável pelo caso por ter atuado como um elo de confiança entre a oferta e os seguidores. 

De acordo com a Justiça, houve uma falha na prestação de serviço e que a proposta veiculada era enganosa. 

Hytalo Santos e as empresas Play Serviços Intermediação de Negócios e a FM Agenciamento foram condenadas a indenizar a seguidora em R$ 5 mil por danos morais. Por ser uma condenação solidária, todos os réus são responsáveis pelo pagamento.

Prisão

Na segunda-feira (25), a Justiça da Paraíba determinou que Hytalo Santos e o marido, Israel Nata Vicente, sejam encaminhados à à Penitenciária Desembargador Flóscolo da Nóbrega, em João Pessoa, mais conhecida como Penitenciária Roger.

O presídio, que é o maior da Paraíba, é conhecido por enfrentar problemas com superlotação. Para atender demandas especificas, foi criada na penitenciaria Pavilhão LGBT+, destinado a custodiados homossexuais para garantir proteção contra violência e discriminação. 

Hytalo e o marido foram detidos em 15 de agosto em uma casa na cidade de Carapicuíba, em São Paulo. O influenciador é investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MP-PB) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) por exploração e exposição de menores de idade em conteúdos produzidos para a internet.

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