Em 5º lugar, Brasil fecha Eliminatórias com a pior campanha da história

Apesar da classificação antecipada para a Copa do Mundo de 2026, a Seleção Brasileira encerrou sua participação nas Eliminatórias da América do Sul com a pior companha da história. Na noite desta terça-feira (9), o Brasil se despediu do torneio com derrota para a Bolívia por 1 a 0, em El Alto, pela 18ª jornada.

Com o resultado negativo, o time Canarinho, que abriu a rodada em segundo lugar, despencou para a quinta posição estacionado nos 28 pontos. O selecionado foi ultrapassado pelos critérios de desempate pela Colômbia, que ficou em terceira, e pelo Uruguaio, todos com a mesma pontuação. Com 29, o Equador terminou em segundo, enquanto a liderança isolada foi da Argentina que somou 38.

Em 18 jogos disputados, o Brasil venceu oito, empatou quatro e perdeu seis, um aproveitamento de 51%. O time marcou 24 gols e sofreu 17. Se fosse no formato antigo, o selecionado teria que disputar a repescagem. No entanto, com o aumento do número de classificados para a Copa, foram seis vagas diretas para a próxima edição da competição, que será realizada no Canadá, Estados Unidos e México.

O selecionado chegou a ser comandado por três técnicos ao longo do torneio classificatória. Após saída de Tite depois da eliminação na Copa de 2022, Fernando Diniz assumiu a direção como interino, enquanto o Carlo Ancelotti não definia sua saída do Real Madrid, permanecendo até janeiro de 2024. O segundo foi Dorival Júnior, demitido em março deste ano. Até que em maio, o italiano foi finalmente contratado.

O Brasil jamais somou menos do que 30 pontos nas eliminatórias desde a adoção do formato de disputa com 10 seleções em 1996. O desempenho mais fraco havia sido no classificatório para o Mundial de 2022, que culminou na conquista do pentacampeonato na Coreia do Sul e Japão.

Apesar do fraco desempenho, o time Canarinho será cabeça de chave no sorteio de grupos da Copa, por estar entre os nove primeiros colocados no ranking da Fifa. O evento está marcado para o dia 5 de dezembro, às 13h no horário de Brasília, no Kennedy Center, em Washington DC, nos Estados Unidos.