Publicado em 22/09/2025 às 18h28.

Crise dos elétricos na China não afeta a Bahia, afirma BYD

Recentemente, CEO da companhia previu falência de companhias do setor após novo decreto do governo chinês; entenda

Otávio Queiroz
Foto: Assessoria/BYD

 

A BYD afastou, nesta segunda-feira (22), qualquer risco de que a crise enfrentada por montadoras chinesas de veículos elétricos afete seus planos no Brasil. A empresa reafirmou que os investimentos seguem inalterados no mercado nacional, apesar das recentes falas de Stella Li, CEO da BYD Américas e Europa e vice-presidente global, que previu a falência de mais de cem fabricantes diante das novas diretrizes do governo chinês para encerrar a “guerra de preços”.

Na China, as montadoras foram forçadas a reduzir drasticamente seus custos para sobreviver à disputa de mercado, o que ameaça especialmente empresas com menor fôlego financeiro e tecnológico. A própria BYD reconheceu que esse movimento pode afetar a consolidação do setor, mas garantiu, em conversa com o bahia.ba, que o cenário não terá reflexo no Brasil.

Atuação na Bahia

A fábrica instalada em Camaçari, na Bahia, já opera 24 horas por dia e emprega mais de 800 pessoas. Segundo a empresa, a expectativa é de que, com todas as fases do projeto concluídas, sejam criados até 20 mil empregos diretos e indiretos. O primeiro galpão, que possui 1 km de extensão, recebeu investimento superior a R$ 1 bilhão e deverá ser seguido por novas estruturas.

Com capacidade inicial para 150 mil veículos por ano, a planta pode chegar a 300 mil unidades até o fim de 2026. O investimento total anunciado pela companhia no Brasil é de R$ 5,5 bilhões.

Otávio Queiroz

Soteropolitano com 7 anos de experiência em comunicação e mídias digitais, incluindo rádio, revistas, sites e assessoria de imprensa. Aqui, eu falo sobre Cidades e Cotidiano.

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