Publicado em 06/10/2025 às 10h28.

Israel deporta 171 ativistas de flotilha, incluindo Greta Thunberg

Grupo foi interceptado a caminho de Gaza; entre os detidos havia 13 brasileiros e a deputada Luizianne Lins (PT)

Redação
Foto: Reprodução/Redes sociais

 

O Ministério das Relações Exteriores de Israel informou, nesta segunda-feira (6), que deportou 171 ativistas — entre eles a ambientalista Greta Thunberg — para a Grécia e a Eslováquia. O grupo estava em embarcações da Global Sumud Flotilla, que seguia para Gaza com o objetivo de levar ajuda humanitária.

Israel interceptou mais de 40 barcos da flotilha, composta por 41 navios e mais de 400 ativistas, incluindo pelo menos 13 brasileiros. De acordo com a organização, o último barco, chamado Marinette, foi abordado às 10h29 no horário local (4h29 em Brasília), a cerca de 68 km de Gaza.

Em publicação na rede social X, o governo israelense informou que os deportados são cidadãos de países como Grécia, Itália, França, Irlanda, Suécia, Polônia, Alemanha, Bulgária, Lituânia, Áustria, Luxemburgo, Finlândia, Dinamarca, Eslováquia, Suíça, Noruega, Reino Unido, Sérvia e Estados Unidos.

O ministério declarou que “todos os direitos legais dos participantes dessa manobra de relações públicas foram e continuarão a ser plenamente respeitados”, e acusou os ativistas de promover uma “campanha de notícias falsas”. Segundo a pasta, o “único incidente violento” ocorreu quando um “provocador do Hamas-Sumud mordeu uma funcionária da equipe médica da Prisão de Ketsiyot”.

Os brasileiros detidos receberam visita de diplomatas do Itamaraty. Entre eles está a deputada federal Luizianne Lins (PT), que, conforme o Ministério das Relações Exteriores, está em bom estado de saúde. Parte dos brasileiros teria manifestado interesse em aceitar os termos israelenses para acelerar o processo de deportação.

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