Publicado em 07/10/2025 às 13h32.

Lula diz que não vai ‘implorar por apoio’ e projeta vitória fácil em 2026

Na avaliação do presidente, “é muito difícil alguém nos vencer" no pleito do próximo ano

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (7) que não pretende negociar cargos ou “implorar” por apoio de partidos para as eleições presidenciais de 2026. O petista ainda disse acreditar que será difícil alguém derrotá-lo no pleito do próximo ano. As informações são do portal InfoMoney.

“Se a gente brincar em serviço, acaba dando chance para o adversário. É muito difícil alguém nos vencer em 2026. O governo vai terminar bem, o Brasil vive um momento excepcional”, afirmou Lula.

As declarações foram dadas pelo presidente em entrevista à TV Mirante, do Maranhão, gravada na segunda-feira (6), onde ele cumpria agenda de entregas. Lula demonstrou confiança política, mesmo em meio às pressões de partidos do “Centrão”, como PP e União Brasil, que tem ameaçado deixar a base governista e expulsar os ministros de seus partidos caso permaneçam no governo.

As siglas possuem, atualmente, dois ministros no governo: André Fufuca, titular da pasta de Esporte, e Celso Sabino, titular da pasta de Turismo.

“Vai estar comigo quem quiser estar comigo. Não sou daqueles que ficam tentando comprar deputado. Quem quiser ir para o outro lado, que vá — e boa sorte. Temos certeza de uma coisa: a extrema-direita não voltará a governar este país”, afirmou o presidente.

Ruptura com o Centrão

Questionado sobre o futuro de Fufuca e Sabino, Lula afirmou que cabe aos ministros decidir se permanecem ou não, mas sinalizou que gostaria de mantê-los no governo. Para ele, é um erro político as legendas pressionarem quadros que estão, segundo disse, entregando bons resultados.

“Se as coisas estão dando certo, por que mexer? Por que essa pequenez de achar que atrapalhar um bom ministro que está fazendo um bom trabalho?”, disse o presidente.

A declaração do petista surge em meio a uma disputa de bastidores em Brasília, que envolve o controle de cargos e a relação do Palácio do Planalto com os partidos do “Centrão”. O bloco tem exigido maior espaço no governo, e membros de algumas siglas tem adotado um tom crítico ao PT após divergências sobre nomeações e verbas orçamentárias.

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