Publicado em 07/10/2025 às 18h52.

Brasil pode assumir liderança nas exportações de soja para a China após retaliação aos EUA

Mudança pode consolidar a posição brasileira como líder mundial no fornecimento do grão

Redação
Foto: Ministério da Agricultura/Divulgação

 

O Brasil pode se tornar o principal fornecedor de soja da China, após o governo chinês suspender as compras do produto dos Estados Unidos. A decisão foi tomada depois que Pequim impôs uma tarifa de 20% sobre a soja norte-americana, em abril, como retaliação às medidas comerciais do presidente Donald Trump.

De acordo com associações do setor agrícola, os produtores dos EUA já veem o Brasil como o maior concorrente nas exportações destinadas ao mercado chinês. A mudança pode consolidar a posição brasileira como líder mundial no fornecimento do grão, ampliando a presença nacional nas transações com o principal comprador global da commodity.

A nova safra norte-americana, iniciada em setembro, ainda não registrou vendas para a China, o que tem provocado insatisfação e protestos entre agricultores norte-americanos. Enquanto isso, o agronegócio brasileiro deve se beneficiar com o aumento da demanda e fortalecer sua parceria comercial estratégica com o país asiático.

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