Publicado em 09/10/2025 às 09h10.

ONU reforça necessidade de cessar-fogo em Gaza para entrada de ajuda humanitária

Israel tem dificultado a entrada de grupos de ajuda e expulsado flotilhas que tentam entrar clandestinamente na região

Redação
Foto: Reprodução/X @UN

 

A presidente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Annalena Baerbock, afirmou na quarta-feira (8) que o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza oferece “um raio de esperança, após mais de 700 dias de morte, destruição e desespero”. As informações são do jornal Estadão e do portal InfoMoney.

Baerbock ainda defendeu que o momento deve ser aproveitado para encerrar a guerra, libertando todos os reféns israelenses, garantindo a entrada de ajuda humanitária no território palestino. Em Tel-Aviv, famílias de reféns comemoraram o anúncio do acordo.

Um cessar-fogo já vinha sendo pautado por diversos líderes mundiais, em vista dos esforços do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que montou a proposta de 20 pontos que levou ao acordo entre Israel e Hamas. Durante a Assembleia Geral da ONU, no mês passado, muitos chefes de Estado defenderam que o fim do conflito poderia abrir caminho para a paz, encerrar o domínio do Hamas em Gaza e a ocupação israelense, além de viabilizar uma solução de dois Estados.

“É a única forma de garantir paz e segurança duradouras para israelenses e palestinos”, disse Baerbock.

Nos EUA, o embaixador israelense Yechiel Leiter afirmou à CNN que os reféns vivos mantidos pelo Hamas devem ser libertados neste domingo (12), ou na segunda-feira (13), após aprovação, pelo gabinete israelense, da lista de prisioneiros palestinos que serão trocados no acordo.

Leiter disse esperar que o pacto leve ao fim da guerra e à reconstrução de Gaza. “Mas é apenas o primeiro estágio, e precisamos vê-lo concluído nos próximos dias”, declarou.

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