Publicado em 27/10/2025 às 10h55.

Antes de reunião com Xi Jinping, Trump indica que acordo com a China está próximo

Presidente americano ainda indicou possivel acerto sobre o futuro do TikTok nos EUA

Redação
Foto: Reprodução/Shutterstock/Getty Images

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou nesta segunda-feira (27) que Washington e Pequim estão próximos de firmar um acordo comercial, dando fim a série de retaliações tarifárias entre os dois países. A fala ocorre na véspera de seu encontro com o presidente da China, Xi Jinping, previsto para quinta-feira (30), na Coreia do Sul.

Em entrevista aos jornalistas que acompanham o presidente a bordo do Air Force One, em direção ao Japão, Trump afirmou que “as partes vão chegar a um acordo”, e citou ainda um acerto sobre o futuro do TikTok no país pode ser assinado ainda nesta semana.

A declaração ocorre enquanto o presidente americano cumpre uma série de compromissos pela Ásia. No domingo (26), Trump estava na Malásia, onde assinou novos acordos comerciais com o país e com o Camboja, além de marcos de cooperação com Tailândia e Vietnã. Os quatro países integram a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), e prometeram reduzir barreiras comerciais, ampliar importações de produtos agrícolas e energéticos dos EUA e cooperar em controles de exportação e sanções.

Além disso, o republicano ainda teve sua aguardada reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e um acordo entre Brasil e EUA é esperado para os próximos dias ou semanas.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, já havia afirmado, em entrevista à rede de TV americana CBS, que a ameaça de tarifas de 100% sobre produtos chineses estava “efetivamente fora da mesa” devido ao avanço das conversas.

Em outra entrevista, desta vez para a ABC News, ele destacou que o novo entendimento pode beneficiar produtores americanos de soja, prejudicados pela suspensão das compras chinesas desde o início da guerra comercial.

Segundo Bessent, Pequim deve adiar em um ano a entrada em vigor de seus controles sobre exportações de terras raras. Economistas ouvidos pela imprensa asiática afirmam que as duas potências devem fazer concessões mútuas, incluindo a retomada das compras chinesas de soja e a manutenção da trégua tarifária em vigor.

 

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