Publicado em 27/10/2025 às 12h48.

Alckmin considera encontro Lula-Trump ‘importantíssima aproximação política’

Vice-presidente afirma que avanços técnicos devem seguir para negociar tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros

Redação
Foto: Ricardo Stuckert/PR

 

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), declarou nesta segunda-feira (27) que o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o líder norte-americano, Donald Trump, representou uma “importantíssima aproximação política” e destacou que, a partir de agora, as equipes dos dois países devem avançar nas questões técnicas relativas às tarifas impostas a produtos brasileiros.

“Primeiro, (gostaria de) destacar a importantíssima aproximação política do presidente Lula e do presidente Trump, que abriram as portas do entendimento. Agora é avançar nas questões técnicas, questões tributárias, não tributárias, oportunidades, investimento no Brasil e nos Estados Unidos, complementaridade econômica. Mas o mais importante foi feito, que foi o passo político, e feito com brilho. Então acho que foi um passo para a gente poder agora avançar no lado técnico e estabelecer a pauta de trabalho”, afirmou Alckmin a jornalistas.

Na condição de vice-presidente e também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Alckmin integra a equipe designada pelo governo Lula para intermediar as tratativas com os Estados Unidos. Ele enfatizou que a prioridade brasileira é a retirada da sobretaxa de 40% aplicada em agosto sobre exportações brasileiras.

“O prioritário é tirar os 40% […] o mais rápido possível. O governo não fez pedido específico, mas as empresas americanas têm grande interesse, como também as empresas brasileiras têm grande interesse de exportar para os EUA”, declarou.

O encontro entre Lula e Trump ocorreu neste domingo (27) em Kuala Lumpur, capital da Malásia, e teve duração de cerca de uma hora, marcando o início das negociações sobre o “tarifaço” imposto por Washington aos produtos brasileiros.

Na segunda-feira, Lula afirmou que Brasil e Estados Unidos devem firmar “bom acordo” tanto para as negociações das tarifas quanto para as sanções aplicadas a autoridades brasileiras.

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