Tinoco elogia plano de segurança e questiona criação da Seponte

O vereador Claudio Tinoco (União Brasil) comentou nesta segunda-feira (3) sobre o Plano Municipal de Segurança Pública, que deve ser enviado ainda esta semana pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil), destacando a importância do projeto para a melhoria da infraestrutura e serviços de segurança em Salvador.

“Nós já estamos analisando o Plano de Segurança Municipal. Ele é um projeto de lei do Executivo que está na Câmara desde agosto. De fato, o prefeito vai apresentar o plano para toda a sociedade ainda esta semana. Entendemos a urgência de aprimorar a infraestrutura e os serviços de segurança do município. Sabemos que a implantação das guardas civis municipais ainda é recente, mas Salvador está em processo de instalação de um grande centro de monitoramento, um espaço estratégico que será implantado na região do Lobato, no Subúrbio”, pontuou o edil.

Tinoco também fez referência ao Centro de Operações do Rio de Janeiro, ressaltando que Salvador pode ampliar sua capacidade de monitoramento e atuação preventiva. “Acreditamos que o município pode fazer muito mais do que apenas iluminação, limpeza e poda. A política social também deve atuar de forma mais ostensiva em segurança”, acrescentou.

Seponte

Na ocasião, o vereador criticou o anúncio do novo secretário da Seponte, afirmando que a criação da secretaria é desnecessária, já que o Estado investiu R$ 300 milhões na região entre Vera Cruz e Itaparica.

“De fato, somos críticos, porque o Estado precisa ser eficiente na gestão. Não há necessidade de criar novas secretarias para cuidar do interesse da sociedade. No caso da Seponte, o governador apenas transformou um diretor da Secretaria de Infraestrutura em secretário. Ou seja, não é uma pessoa nova na estrutura, nem há necessidade de trazer especialistas, já que ele já faz parte da equipe. Para que criar a secretaria? Fica ainda mais questionável porque esse mesmo diretor, que agora assume a secretaria, afirma que o Estado já investiu R$ 300 milhões na Ilha de Vera Cruz, entre Vera Cruz e Itaparica”, disse o edil.

“Então, eu lamento muito que o Estado tomou a decisão de gastar mais recursos de forma burocrática, de forma criando. Cargos em vez de dar uma resposta mais objetiva realmente de início dessa obra e consequentemente de prazo de finalização”, concluiu o vereador.