Publicado em 07/11/2025 às 09h29.

Senador solicita depoimentos de lideranças do PCC na CPI do Crime Organizado

Entre os nomes solicitados estão o Marcolinha, irmão do Marcola, fundador da facção

Heber Araújo
Foto: Lula Marques/Agência Brasil

 

O senador Marcos do Val (Podemos-ES), um dos membros da CPI do Crime Organizado, quer que chefes do tráfico ligados a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) prestem depoimentos. A comissão foi instaurada uma semana após a megaoperação do Rio contra o Comando Vermelho, que resultou em 121 pessoas mortas, dentro os quais estavam 4 policiais. 

Entre os convocados estão Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior, o Marcolinha, irmão de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e o Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho. Estes criminosos são considerados de alta periculosidade, apontados como os fundadores e principais líderes do PCC. 

Além deles, Do Val também solicitou a presença de Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola e Roberto Augusto Leme da Silva, também membros da facção criminosa. Eles são apontados como o braço-direito de Marcola e o líder do esquema de lavagem de dinheiro respectivamente.  

Todos os criminosos atualmente encontram-se presos. Na justificativa, o senador informou o histórico dos criminosos, apontando a relevância para entender melhor como as facções criminosas surgiram e como elas se articulam. O parlamentar ainda apontou que o PCC mantém articulações com o Comando Vermelho o que, para Do Val, pode ser muito benéfico no decorrer da CPI. 

Apesar dos requerimentos pedir que os criminosos prestem depoimentos, o político não informou se os presidiários se apresentem por videoconferência ou se a CPI deveria trazê-los presencialmente. No caso de o depoimento ter que ocorrer de forma presencial, será necessário a criação de um esquema de segurança para proteger os senadores e garantir que o PCC não resgate as lideranças. 

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