Publicado em 19/11/2025 às 14h40.

Éden afirma que aprovação do PL Antifacção enfraquece combate ao crime

Para ele, o projeto, essencial para a segurança pública, foi “descaracterizado”

Luana Neiva

Foto: Divulgação / Vinícius Magalhães

O secretário de Comunicação Nacional do PT, Éden Valadares, criticou  nesta quarta-feira (19), a aprovação do PL enviado pelo Governo Lula após a Câmara alterar pontos centrais do texto original. Para ele, o projeto, essencial para a segurança pública, foi “descaracterizado” pelas mudanças feitas pelo relator Guilherme Derrite (PP), que voltou à Câmara apenas para conduzir a votação.

Éden afirmou que o PT trabalhou para endurecer penas contra líderes de facções, isolar chefes criminosos em presídios federais e bloquear bens das organizações. Também destacou que o partido propôs regras de compartilhamento de informações entre forças de segurança e reforço da cooperação entre União e Estados. Segundo ele, foi Lula quem enviou ao Congresso “a nova lei para combater as facções com rigor”.

O dirigente acusou a extrema direita de atuar para fragilizar o combate ao crime, dizendo que o governo e o campo progressista defenderam a Polícia Federal “desde o início”, enquanto a oposição tentou criar brechas na lei e limitar investigações do STF contra criminosos e corruptos. Para Éden, o texto aprovado — após seis versões em uma semana — “desvirtuou o propósito original do projeto” e pode prejudicar o enfrentamento ao crime organizado.

“A direita faz discurso de tolerância zero, mas atua para blindar criminosos. Do jeito que ficou, o texto foi desconfigurado e em vez de ajudar pode atrapalhar o combate ao crime, às investigações, apurações e condenações das facções. Na ânsia de proteger os poderosos do andar de cima do crime, a direita criou mais confusão para o combate à criminalidade no Brasil”, afirmou o secretário.

Luana Neiva
Jornalista formada pela Estácio Bahia com experiências profissionais em redações, assessoria de imprensa e produção de rádio. Possui passagens no BNews, iBahia, Secom e Texto&Cia.

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