Publicado em 01/12/2025 às 11h19.

Salvador reforça ações contra o Aedes aegypti para festas populares

CCZ intensifica inspeções, monitoramento e aplicação de inseticidas nos principais pontos de grande circulação

Redação
Foto: Brunco Concha/ PMS

 

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), órgão vinculado à Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador, intensifica, a partir desta semana, um conjunto de ações estratégicas de enfrentamento ao Aedes aegypti nos principais circuitos das festas populares, eventos natalinos e na programação do Réveillon da capital.

As iniciativas fazem parte do Plano Verão sem Mosquito, que reforça a vigilância e o monitoramento em áreas com grande circulação de pessoas, reduzindo riscos de dengue, zika e chikungunya durante o período festivo.

Entre os dias 2 e 4 de dezembro, equipes do CCZ realizarão inspeções zoossanitárias vetoriais nos circuitos das tradicionais festas de Santa Bárbara e Conceição da Praia, no Centro Histórico. A operação envolve vistoria minuciosa dos espaços públicos, identificação de potenciais criadouros, eliminação de focos e orientações para comerciantes, moradores e organizadores.

Também serão realizadas inspeções em hotéis e pousadas, reforçando o controle em locais que recebem grande fluxo de turistas. A programação inclui ainda inspeções zoossanitárias focais nos espaços das festividades natalinas e a aplicação espacial de inseticida de efeito residual na área que sediará o Show da Virada, na Boca do Rio, como medida preventiva de proteção coletiva.

Segundo a coordenadora do CCZ, Isolina Miguez, “as ações de vigilância vetorial são fundamentais nesta época do ano, quando há aumento de visitantes, concentração de público e maior exposição a ambientes externos. Antecipar o cuidado reduz riscos e garante mais segurança sanitária para quem vive e para quem visita Salvador”.

As equipes também seguem reforçando o trabalho educativo com comerciantes, equipes de produção de eventos e moradores da região, enfatizando a importância da eliminação de recipientes que acumulam água — responsáveis por cerca de 80% dos focos de Aedes aegypti identificados pelo CCZ em vistorias rotineiras.

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