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Publicado em 05/12/2025 às 11h30.

Vereador é preso por lavar dinheiro para facção BDM; confira

Operação ainda prendeu ouros cinco, em operação que buscou desarticular financeiramente a facção

Heber Araújo
Foto: Haeckel Dias/Polícia Civil

 

A Polícia Civil da Bahia deflagrou, na quinta-feira (4) a segunda fase da Operação Anátema, que mitou desarticular, financeiramente, a facção conhecida como Bonde do Maluco (BMD), realizando ações nas cidades de Santo Estevão, Feira de Santana, Jaguarari e Minas Gerais. A operação ainda prendeu seis pessoas, dentre as quais estava um vereador da cidade de Santo Estevão, no interior baiano.

Segundo informações, a prisão trata-se do parlamentar municipal Ailton Leal, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), que foi apontado como o dono de um posto de combustíveis, que seria usado para lavar dinheiro para o grupo criminoso. No estabelecimento, as autoridades encontraram cerca de R$18 mil em espécie, cheques, contratos e armas.

Também foram encontrados indícios de sonegação fiscal, que foram informados à Secretaria da Fazenda (Sefaz). O posto foi fechado e multado pelas autoridades. O vereador ainda é apontado como sendo irmão de um traficante de alta periculosidade. Em setembro, o vereador já havia sido alvo de outra operação pelo seu envolvimento com o crime organizado.

De acordo com nota da Polícia Civil, enviada ao bahia.ba, a operação cumpriu mandados em três estados, apurando um esquema que movimentou R$4 bilhões. A deflagração desta etapa da operação precisou ser antecipada devido a um vazamento de informações sobre as investigações que ocorreram em sites de notícias baianos.

“O vazamento de dados protegidos por sigilo judicial constitui grave afronta à investigação. Serão adotadas as providências cabíveis para rigorosa apuração da origem desse ilícito, incluindo a instauração de procedimento específico para responsabilização de todos os envolvidos”, afirmou o delegado Fábio Lordello, diretor do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DRACO).

 

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