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Publicado em 05/12/2025 às 16h36.

Sindicato volta a denunciar atrasos de salários e abusos contra médicos em UPA de Salvador

Entidade afirma que médicos estariam sendo pressionados a assinar aditivos contratuais

Otávio Queiroz
Foto: Reprodução/Site IGH

 

O Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed-BA) voltou a relatar irregularidades envolvendo profissionais que atuam na UPA do Cabula, em Salvador. Após denúncias de superlotação e de salários em atraso, a entidade afirma que médicos estariam sendo pressionados a assinar aditivos contratuais que ampliam para até 90 dias o prazo de pagamento, prática considerada abusiva pelo sindicato.

Segundo o vice-presidente do Sindimed, Yuri Serafim, parte dos profissionais recebeu apenas uma parcela referente ao mês de agosto, enquanto outros seguem sem pagamento.

“Os atrasos continuam. A empresa começou a pagar agosto para alguns médicos, mas não concluiu. Em julho, alteraram o contrato para estender o pagamento por até 90 dias, e isso é inaceitável”, afirmou ao bahia.ba.

Serafim também informou que uma tentativa de negociação chegou a ser iniciada, mas não avançou. Ele destaca que os médicos seguem em situação crítica. “Estamos em dezembro, e ainda há profissionais que não receberam nem mesmo o salário de agosto”, disse.

A unidade, de responsabilidade do governo estadual, é administrada pelo Instituto de Gestão e Humanização (IGH). O bahia.ba solicitou esclarecimentos à Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) no dia 27 de novembro, mas não obteve retorno até o momento.

Otávio Queiroz
Soteropolitano com 7 anos de experiência em comunicação e mídias digitais, incluindo rádio, revistas, sites e assessoria de imprensa. Aqui, eu falo sobre Cidades e Cotidiano.

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