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Publicado em 22/12/2025 às 10h56.

Capitão Alden afirma que se Lula vetar o PL da Dosimetria ‘vai sofrer uma nova derrota’

Alden ainda afirmou acreditar que o presidente vai buscar ajuda no STF para evitar que o PL seja aprovada

Heber Araújo
Foto: Reprodução/Assessoria

 

O deputado federal da Bahia, Capitão Alden (PL), afirmou, com exclusividade ao bahia.ba, que se o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetar o PL da Dosimetria, ele sofrerá uma nova derrota no Congresso Nacional. O parlamentar afirmou ainda que a proposta não é “o melhor remédio”, mas que valerá até que a anistia seja aprovada.

“A dosimetria é um remédio amargo, mas é o que temos nesse momento. Foi o acordo que nós conseguimos fazer com os partidos, principalmente do centrão, para liberar essas pessoas que estão sendo perseguidas em processos injustos. A minha impressão é que ele [Lula] vai de fato vetar a dosimetria, mas isso vai pesar contra o governo, porque ele vai sofrer mais uma derrota”, disse o político.

Segundo Alden, assim que o presidente do Brasil vetar a proposta, a Câmara de Deputados irá se movimentar para derrubar o veto presidencial. Para ele, a ação do petista e a reação da Casa Legislativa estão certas de acontecer.  

Ele afirmou ainda que Lula vai adotar de táticas as quais considera antidemocráticas, para não respeitar a decisão do Congresso Nacional, como acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) para que derrube a decisão do Legislativo Nacional após seu veto. “Mais uma vez vai ter que usar do STF para defender os interesses do Governo Federal. Ele fala tanto em soberania, mas não consegue respeitar a decisão do parlamento”.

“Se ele diz que é democrático ele deveria respeitar o parlamento, e não ficar recorrendo o tempo inteiro ao STF, para resolver qualquer tipo de perda que sofreu. O próprio governo tem provocado a ruptura do poder”, afirmou.

PL da Dosimetria e Alexandre de Moraes 

De acordo com Capitão Alden, a PL da Dosimetria foi desenvolvida com participação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e que seria impensável que o magistrado tentasse interferir na aprovação da proposta. “Seria muito estranho ele ir contra o próprio parecer dele, como tinha afirmado o Paulinho da Força [deputado do Solidariedade que relatou a proposta na Câmara]”.

Entretanto, o parlamentar afirmou que o Brasil segue refém de Moraes e que, se algo desagradar o ministro, quem sofrerá as consequências será o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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