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Publicado em 23/12/2025 às 06h30.

Capitão Alden defende que PL não se associe a ACM Neto em 2026; saiba por que

Segundo deputado, ACM Neto não tem compromisso com a direita e o acusou de querer usar o PL para se eleger

Heber Araújo
Foto: Heber Araujo/bahia.ba

 

O deputado federal Capitão Alden (PL) defendeu que o PL não se associe ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), para disputar as eleições de 2026. Segundo ele, nas última eleições, em 2024, sua sigla se movimentou de todas as formas para enfrentar o PT e os partidos de esquerda, junto ao ex-prefeito, mas após as eleições o Partido Liberal foi “escanteado”.

“Eles usaram o bordão de união para enfrentar o PT. O PL se movimentou massivamente para enfrentar os partidos de esquerda. Acionamos a militância, usamos recursos do fundo eleitoral para movimentar e potencializar candidatos, nós fizemos a entrega que prometemos, com votos e militância. E após a eleição esses partidos descartaram o PL”, disse.

Segundo Alden, em muitas cidades baianas houve o compromisso da sigla com os candidatos eleitos, muitos acordos dos quais não foram cumpridos. Para o político, existe uma tendência e um histórico de descompromisso com a sigla.

“Eu particularmente entendo que se eles não entregarem minimamente compromissos feitos, não declararem publicamente que vão apoiar a candidatura de Flávio Bolsonaro (PL), que vão defender pautas da direita, não será possível firmar uma relação. Eu tenho que dar retorno ao meu eleitorado conservador. Eles querem saber qual as entregas de ACM Neto e qual o compromisso dele com a direita baiana”, declarou.

O parlamentar ainda defendeu que o PL lance uma candidatura própria ao governo do Estado, que deveria ser encabeçada pelo líder do PL na Bahia, João Roma. Conforme afirmou, com exclusividade ao bahia.ba, mesmo que as chances para derrubar o PT sejam baixas, o PL deveria se lançar sozinho nas eleições e só apoiar o ex-prefeito se ele, de fato, se comprometer com a direita.

“Enquanto ACM Neto não definir claramente qual é o papel dele com a direita, não deveria haver apoio. Perder, por perder, já que vamos perder, melhor que seja de uma forma a fortalecer nossa base. Nesse cenário de falta de compromisso, o melhor é lançar uma candidatura própria”, concluiu.

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