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Publicado em 27/12/2025 às 23h19.

Festival Virada Salvador deve movimentar R$ 591 milhões na economia da capital, diz prefeito

Impacto deve alcançar setores como hotelaria, bares, restaurantes, comércio e serviços

André Souza
Foto: Jefferson Peixoto/ Secom PMS

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), avaliou de forma positiva o início do Festival Virada Salvador 2026, que começou neste sábado (27), na arena O Canto da Cidade, na orla da Boca do Rio. Em entrevista coletiva, o gestor destacou a segurança do evento, as ações sociais associadas à festa e o impacto econômico estimado para a capital baiana.

Segundo a prefeitura, a expectativa é de que o festival movimente cerca de R$ 591 milhões na economia local e gere aproximadamente cinco mil empregos diretos e indiretos. O impacto deve alcançar setores como hotelaria, bares, restaurantes, comércio e serviços.

Bruno Reis afirmou que os primeiros eventos ligados à programação, incluindo a apresentação religiosa de Frei Gilson, no Natal, e o show do cantor Roberto Carlos, transcorreram sem registros relevantes de ocorrências policiais. “Foram duas noites sem nenhuma ocorrência policial, sem roubo, furto ou ato de violência”, disse.

O prefeito também citou atendimentos de saúde considerados de baixa gravidade e destacou ações sociais desenvolvidas durante o festival. Entre elas, o funcionamento do programa Salvador Acolhe, voltado ao atendimento de filhos de ambulantes, e a oferta de refeições gratuitas em restaurantes populares para trabalhadores informais que atuam no evento. De acordo com ele, uma novidade deste ano foi a instalação de cadeados nos isopores utilizados pelos vendedores, permitindo que a mercadoria seja deixada no local com mais segurança.

Um dos pontos ressaltados pelo prefeito foi a ação social que levou cerca de 800 idosos de instituições de longa permanência para assistir ao show de Roberto Carlos. Segundo Bruno Reis, a iniciativa envolveu unidades mantidas pela prefeitura e instituições parceiras. “Foi uma noite emocionante e marcante para pessoas que, muitas vezes, sonhavam em assistir a um show do Roberto Carlos”, afirmou.

Ao comentar a programação religiosa e cultural que antecede o Réveillon, o prefeito disse que houve tentativas de ampliar a agenda com outros nomes do segmento religioso. Ele mencionou negociações para trazer o bispo Bruno Leonardo no dia 1º de janeiro, que não avançaram por incompatibilidade de agenda.

André Souza
Jornalista com experiência nas editorias de esporte e política, com passagens pela Premier League Brasil, Varela Net e Prefeitura Municipal de Laje. Apaixonado por esportes e música, atualmente trabalha como repórter de Política no portal bahia.ba.

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