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Publicado em 29/12/2025 às 06h29.

Ludmilla critica queixa-crime de Marcão do Povo após acusação de racismo

Cantora reage nas redes sociais e contesta versão do apresentador sobre decisão judicial

Redação
Foto: Reprodução/Redes Sociais/SBT

 

A cantora Ludmilla se manifestou após o apresentador Marcão do Povo apresentar uma queixa-crime contra ela, em mais um desdobramento do caso envolvendo a acusação de racismo feita pela artista contra o jornalista.

A reação de Ludmilla ocorreu nas redes sociais. Em publicação no X (antigo Twitter), neste domingo (28), a cantora demonstrou indignação com a iniciativa judicial. “Só no Brasil uma pessoa que chamou a outra de macaca em rede nacional pensa em abrir um inquérito criminal contra a vítima”, escreveu.

Segundo a Folha de S.Paulo, Marcão do Povo entrou com a queixa solicitando a retirada de um vídeo publicado por Ludmilla, alegando que o conteúdo ultrapassa os limites da liberdade de expressão. De acordo com o apresentador, o material divulgado pela cantora seria mentiroso e desqualificaria uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

No vídeo citado, Ludmilla rebate uma declaração feita por Marcão ao vivo no SBT, na qual ele afirma ter sido absolvido da acusação de racismo. A cantora contesta essa versão e sustenta que a Justiça reconheceu o crime, embora não tenha havido punição. “Ele não foi inocentado. Ele usou uma manobra para se livrar das consequências. A Justiça reconhece o racismo que ele cometeu contra mim, mas ele não vai pagar nada por isso”, afirmou.

O caso remonta a janeiro de 2017, quando Marcão do Povo, então apresentador do “Balanço Geral DF”, da Record, se referiu a Ludmilla como “pobre macaca” durante um comentário sobre a cantora em um quadro televisivo. A declaração gerou ampla repercussão e levou à acusação de racismo.

A queixa-crime foi registrada em Barueri, na Grande São Paulo. Conforme informado pela Folha, a polícia já instaurou um inquérito para apurar o caso. Na ação, Marcão argumenta que as falas da cantora configuram imputação objetiva de conduta criminosa, o que, segundo ele, afastaria a caracterização de crítica genérica.

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