.
Publicado em 29/12/2025 às 22h11.

Prefeito rebate críticas e diz que Virada Salvador virou modelo copiado por outras capitais

Bruno Reis disse que o formato adotado pela capital baiana criou um “modelo desejado” por outras cidades

André Souza / Carolina Papa
Foto: Carolina Papa/Bahia.ba

 

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), rebateu nesta segunda-feira (29) críticas ao Festival Virada Salvador e afirmou que o evento se consolidou como referência nacional, a ponto de inspirar programações semelhantes em outras capitais e destinos turísticos do país.

Em entrevista concedida na terceira noite do festival, realizada na arena Canto da Cidade, no bairro da Boca do Rio, o prefeito disse que o formato adotado pela capital baiana criou um “modelo desejado” por outras cidades. Segundo ele, a ampliação da concorrência no mercado de grandes réveillons é consequência direta do sucesso do evento em Salvador.

“Quando começou o Festival da Virada, nós disputávamos basicamente com o Rio, que tinha um dia em Copacabana, e com São Paulo, que também tinha um dia na avenida Paulista. O nosso Festival da Virada, com o formato que nós fizemos, gerou desejo, e hoje praticamente todas as capitais estão fazendo réveillon”, afirmou.

O gestor municipal citou exemplos de cidades do Nordeste que passaram a investir em eventos de grande porte na virada do ano, como Recife e Fortaleza, além de destinos turísticos da Bahia. De acordo com o prefeito, a capital passou a disputar público não apenas com outras capitais, mas também com municípios vizinhos e polos turísticos do estado.

“Se você for ver, aqui em Salvador e aqui do lado você tem Itacimirim, Praia do Forte, Costa do Sauípe, todos com grandes programações. Fora Ilhéus, Porto Seguro, Arraial d’Ajuda, Trancoso e Itacaré. Só no nosso estado já há uma concorrência enorme, além de outros lugares do Brasil”, disse.

O prefeito também criticou o que classificou como incoerência de parte dos críticos, ao mencionar o modelo de patrocínio adotado no festival. Segundo ele, o evento de Salvador conta majoritariamente com recursos privados, reduzindo o uso de verbas públicas, enquanto cidades administradas por adversários políticos adotariam práticas semelhantes sem receber o mesmo nível de cobrança.

“Hoje é a Brahma que está ajudando a custear um evento desse porte. Praticamente não tem recursos públicos. Aí criticam Salvador, mas fazem igual aqui do lado, em município governado pelo PT, copiando a gente”, afirmou.

Para Bruno Reis, as críticas não comprometem a liderança do Festival Virada Salvador no cenário nacional. “Todo mundo tem direito de falar o que quiser, mas é preciso olhar o que está acontecendo nos outros locais. Foi um evento que a gente criou, um formato que todo mundo copia hoje”, concluiu.

André Souza
Jornalista com experiência nas editorias de esporte e política, com passagens pela Premier League Brasil, Varela Net e Prefeitura Municipal de Laje. Apaixonado por esportes e música, atualmente trabalha como repórter de Política no portal bahia.ba.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Settings ou consulte nossa política.