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Publicado em 30/12/2025 às 14h40.

Ataque dos EUA contra Venezuela foi realizado pela CIA, diz imprensa americana

Porta-voz do Comando de Operações Especiais dos EUA nega a informação

Redação
Foto: Reprodução/Wikimedia Commons (Public Domain)

 

O ataque com drones promovido pelas forças americanas contra um porto da Venezuela na última semana foi realizado pela Agência Central de Inteligência, a CIA. É o que afirmam fontes oficiais de Washington ouvidas pelo jornal americano The New York Times e pela emissora CNN. As informações são do portal InfoMoney.

Esta é a primeira vez que os Estados Unidos realizam um ataque contra um alvo dentro dos limites do país sul-americano, reforçando a escala da pressão promovida pelo presidente Donald Trump contra o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. Até então, as forças americanas haviam realizados operações apenas contra embarcações no Mar do Caribe, nas proximidades da costa venezuelana.

O ataque mirou um suposto cais remoto na costa do país, que seria utilizado para o armazenamento e transporte de drogas. As mesmas fontes detalharam que o local seria utilizado pelo grupo criminoso Tren de Aragua, um dos maiores cartéis de drogas do planeta. Segundo relatos, não havia pessoas no local no momento do bombardeio.

Em entrevista realizada na semana do ataque à rádio WABC, Trump chegou a mencionar uma ofensiva realizado pelo país, mas evitou detalhar a operação. Já nesta segunda-feira (29), em uma outra ocasião, o presidente confirmou a autoria dos EUA no ataque.

“Houve uma grande explosão na área do cais onde carregam os barcos com drogas”, disse a repórteres em Mar-a-Lago, na Flórida. “Eles carregam os barcos com drogas. Então, atingimos todos os barcos e agora atingimos a área. É a área de distribuição, é onde eles distribuem as drogas, e isso não existe mais.”

A Casa Branca e a CIA ainda não comentaram sobre o caso. De acordo com a CNN, fontes afirmaram que as Forças de Operações Especiais dos EUA forneceram apoio de inteligência à operação. A informação foi negada pela porta-voz do Comando de Operações Especiais dos EUA, a Coronel Allie Weiskopf. “As Forças de Operações Especiais não apoiaram esta operação, incluindo o fornecimento de informações de inteligência”, afirmou.

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