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Publicado em 31/12/2025 às 00h16.

Prefeitura de Salvador cria sala sensorial para acolher crianças atípicas durante a Virada

Espaço do programa Salvador Acolhe funciona em escola de Jardim Armação com atividades voltadas ao desenvolvimento sensorial e emocional

Redação
Foto: Beatriz Leal/ SPMJ

 

A Prefeitura de Salvador, através do programa Salvador Acolhe, disponibilizou uma sala na Escola Municipal Luíza Mahin, em Jardim Armação, para acolher crianças  com algum tipo de transtorno de neurodesenvolvimento. O espaço foi preparado pela Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), em parceria com a Guarda Civil Municipal (GCM). 

A sala é parte das ações de acolhimento durante o Festiva Virada Salvador 2026.

O espaço conta com atividades de colorir, caixa de areia para estímulo tátil e brinquedos lúdicos voltados para o desenvolvimento sensorial. Para a guarda  municipal e diretor de Prevenção à Violência, Ubirajara Azevedo, o espaço surgiu para acolher crianças atípicas e passou por um processo de capacitação.

“Cada criança tem uma necessidade e é ela que vai identificar. Ela escolhe e nós apenas interagimos, trocamos experiência e oferecemos estímulos para que ela possa compreender o que está em volta dela e se acalmar. Estamos tendo um resultado muito positivo de interação. As atípicas entram na sala sensorial e se identificam pelas cores, pelo cheiro, pelo tato e pelo espaço físico”, acrescentou Ubirajara.

Já a  secretária SPMJ, Fernanda Lordêlo, afirmou que a sala sensorial nasce a partir de um olhar atento e sensível para as crianças acolhidas pelo programa Salvador Acolhe. “Nos últimos anos, percebemos um crescimento significativo dessa demanda, o que evidenciou a necessidade de um cuidado ainda mais especializado e acolhedor” 

“O espaço, pensado com carinho e responsabilidade, é apenas o primeiro passo de um projeto que tem muito a evoluir”, afirmou.

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