PT sofre outra derrota histórica no ABC paulista
Entre as principais cidades, três eram prefeituras petistas (Santo André, São Bernardo e Mauá) e apenas uma era do PSDB (Rio Grande da Serra)
Antes dos votos serem computados, a região do estado que poderia ser considerada ainda como “cinturão vermelho” era o ABC paulista. Entre as principais cidades, três eram prefeituras petistas (Santo André, São Bernardo e Mauá) e apenas uma era do PSDB (Rio Grande da Serra). No domingo (2), às 21 horas, a situação se inverteu para 2017 – principalmente ao considerar o bloco fechado com PSB, PPS, DEM e PV.
Os candidatos apoiados pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) conseguiram pelo menos um de cada três votos válidos no chamado ABCD. Em Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão confirmou o atual mandato à frente da cidade e foi eleito no primeiro turno com 45,47% dos votos válidos.
Mas a principal vitória foi em São Caetano, onde José Auricchio Jr. venceu com 34,34%, superando o atual prefeito Paulo Pinheiro (PMDB). Para entender a dificuldade enfrentada, não só pelo PT, mas também por seus aliados na cidade (PDT e PCdoB), o candidato Marcio Della Bella só teve 898 votos, menos de 1%.
O Partido dos Trabalhadores ainda ficou de fora do segundo turno em São Bernardo, domicílio eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e berço histórico do PT, e em Diadema. Na primeira cidade, Orlando Morando (PSDB) teve 45,07% dos votos válidos e sai com ampla vantagem contra Alex Manente do PPS (28,41%). O petista Tarcisio Secoli teve 22,57% dos votos válidos.
Em Diadema, o prefeito Lauro Michels saiu com uma ampla aliança, destacando PV, PSDB e PCdoB, e teve 48,1% dos votos no primeiro turno, se aproximando da vitória. No segundo turno enfrentará Vaguinho (da aliança PRB, PTB e PMDB), que alcançou 21,85%. Já o petista Maninho chegou só a 16,37%. Em Ribeirão Pires, o petista Renato Foresto também ficou longe da disputa, ganha por Kiko (PSB).
Confronto – A tradicional dicotomia PSDB-PT só se apresentará no segundo turno em Santo André, onde o tucano Paulo Serra (que teve 35,85% dos votos) enfrentará o petista Carlos Grana (que chegou a 20,28%).
Um dos poucos municípios que se mantêm “resistentes” a influência do governador é Mauá. Lá, o segundo turno será entre Atila Jacomussi (PSB), que teve 46,73% dos votos válidos, e o prefeito Donisete Braga (PT), que teve 22,90%.
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