Publicado em 06/12/2016 às 11h34.

Zambiapunga será ‘Patrimônio Imaterial da Bahia’ em 2017

A manifestação cultural ocorre no início de novembro no Baixo Sul baiano, em municípios como Cairu, Nilo Peçanha, Taperoá e Valença

Redação
Foto: Divulgação
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A manifestação cultural “Zambiapunga”, que ocorre no início de novembro no Baixo Sul baiano, em municípios como Cairu, Nilo Peçanha, Taperoá e Valença, será tombada como “Patrimônio Imaterial da Bahia”, pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), até o final do primeiro semestre de 2017.

“A tradição é marcada pelo uso de adereços alegóricos: trajes de roupas coloridas e papéis de seda”, explica o diretor de Preservação do Ipac, Roberto Pellegrino. Nos períodos de festejo, um grupo de homens utiliza búzios gigantes e enxadas tocadas como instrumentos de percussão. “Geralmente eles se espalhavam pelas ruas durante a madrugada, acordando a população em ritmo de celebração”, conta Pellegrino.

O primeiro passo do órgão foi fazer a pesquisa, com visitas de campo, entrevistas, coleta de documentos, fotos e jornais antigos, dentre outros itens. “Agora elaboramos o dossiê. Uma parte já está pronta e a outra finalizamos no primeiro semestre de 2017”, afirma a antropóloga, Adriana Cerqueira, responsável pela redação do documento. Depois, o dossiê segue para a Secretaria de Cultura e o Conselho de Cultura. Após aprovação, é apresentado ao governador, que faz análise final e assina decreto tornando a manifestação protegida pelo Estado da Bahia.

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