Publicado em 26/01/2017 às 10h59.

Crise tira Chiclete, Cheiro e Araketu do Carnaval de Salvador

Este ano os blocos irão animar as festas de outros estados com menor tradição carnavalesca, como Mato Grosso do Sul e Pará

Redação
Foto: Divulgação
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A tão falada “Crise do Axé”, confirmada por uns/negada por outros, agora atinge não apenas o lado criativo da folia, mas, somada à crise financeira do país, interferirá até mesmo na programação do Carnaval de Salvador, deixando de fora atrações tradicionais como Chiclete com Banana, Cheiro de Amor e Ara Ketu.

A saída do Chiclete exclui das ruas o bloco Nana Banana, que desfilava quinta, sexta e sábado. Sem procura suficiente e sem apoio governamental, o Chicletão, prometendo boas notícias, mas só para 2018, este ano decidiu migrar para outras bandas, menos tradicionais. A banda vai animar cidades do interior de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Em Salvador, o grupo toca apenas em dois camarotes, na sexta-feira.

Outros blocos que não desfilarão este ano são o Cheiro e o Yes. Em nota, o Cheiro, o principal representante da cidade-baixa na folia, explicou que “diante do cenário de crises e dos novos caminhos que o carnaval tomou, colocar um bloco na rua se tornou um grande desafio, que a nossa estrutura não está confortável em encarar este ano”. A banda Cheiro de Amor, no entanto, estará presente na folia.

E a crise chegou também a Periperi, sede do Araketu. O bloco, atração marcante dos sábados, domingos e terças de carnaval, também fará uma pausa forçada este ano. O Ara, contudo, realizará “uma batucada” na quinta-feira, primeiro dia da festa, na Barra, só para não passar em branco. Depois, ruma ao Pará, onde desfila por dois dias.

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