Suplente de vereador preso em operação do MP toma posse

A Câmara informou que, durante o afastamento de 60 dias, o vereador, que está no Presidio Ariston Cardoso, em Ilhéus, não será remunerado

Redação

Tomou posse, nesta terça-feira (4), o policial militar Luís Carlos dos Santos, suplente do vereador Jamil Ocké (PP), preso há 15 dias durante uma operação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) por suspeita de envolvimento em um esquema de superfaturamento que desviou R$ 20 milhões da prefeitura de Ilhéus, no sul da Bahia.

A Câmara do município informou que, durante o afastamento de 60 dias, o edil – que foi o candidato mais votado na cidade nas eleições municipais de 2016 –não será remunerado. Os assessores do pepista, por sua vez, poderão exercer atividades na Câmara.

Segundo o regimento interno da Casa, os vereadores têm direito de ficar afastados por até 120 dias durante o ano. O Legislativo declarou que aguardará o posicionamento da Justiça para tomar qualquer decisão definitiva com relação ao mandato de Ocké.

De acordo com a TV Santa Cruz, a defesa do acusado informou que ele nega as acusações e pede a revogação da prisão preventiva do cliente, decretada pela Justiça no dia 30 de março.