Publicado em 25/04/2017 às 18h54.

Ipac nega ter sido notificado sobre imóvel que desabou na Soledade

Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural disse que Estado só poderia agir caso proprietário de sobrado comprovasse não ter condições financeiras ou a pedido da prefeitura

Redação
Foto: Alessandra Benini/ bahia.ba
Foto: Alessandra Benini/ bahia.ba

 

O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) negou que tenha sido comunicado pela prefeitura de Salvador sobre a necessidade de obras no sobrado que desabou na noite desta segunda-feira (24), na Soledade, em que três pessoas morreram.

O Ipac afirmou ainda que o Estado só poderia agir caso o proprietário do imóvel comprovasse não ter condições financeiras para arcar com as despesas de conservação ou se houvesse “solicitação expressa, oficial e comprovada da Prefeitura Municipal de Salvador”.

Segundo o órgão, não há tombamento individual do casarão, e sim da área onde estava localizado. “O tombamento não significa a desapropriação ou responsabilização integral do imóvel ou da área tombada, mas sim uma tutela”, acrescentou o Ipac.

Foragido, o proprietário do prédio realizava obras clandestinas durante a madrugada, após ser notificado pela Defesa Civil de Salvador (Codesal) da necessidade de reparos urgentes no imóvel, afirmou ao bahia.ba o diretor-geral do órgão, Gustavo Ferraz.

Em notificação encaminhada à prefeitura nesta terça-feira (25), o diretor-geral do Ipac, João Carlos Cruz de Oliveira, requisitou, “em caráter de absoluta urgência, o encaminhamento de todas as informações e documentos relativos ao imóvel situado na ladeira da soledade”.

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