Brasileiros tentam quebrar domínio dos africanos na São Silvestre
No masculino, a última vez que um brasileiro venceu foi em 2010, com Marilson Gomes dos Santos
Os corredores africanos estão animados para a disputa da 91 ª Corrida Internacional de São Silvestre, nesta quinta-feira (31), mas eles sabem que existem brasileiros que podem quebrar essa hegemonia dos estrangeiros na prova disputada nas ruas de São Paulo. Se no pelotão de elite estarão Dawit Admasu, campeão da prova em 2014, e Stanley Biwott, campeão da Maratona de Nova York, entre os atletas nacionais as expectativas recaem sobre Giovani dos Santos, Solonei da Silva, Wagner da Silva Noronha e Damião dos Santos.
No masculino, a última vez que um brasileiro venceu foi em 2010, com Marilson Gomes dos Santos. No feminino, Lucélia Peres levou o País para o lugar mais alto do pódio pela última vez em 2006. “Sei que os brasileiros podem vencer, pois são bons atletas”, afirmou o queniano Biwott, que aponta a diferença entre a São Silvestre e a Maratona de Nova York. “Aqui são 15 quilômetros, lá 42. É mais competitivo aqui com a distância menor”, avisou.
O atleta sabe que, apesar do título na tradicional prova nos Estados Unidos, ele terá de se esforçar para melhorar seu melhor resultado em São Paulo, um sétimo lugar. “Na minha opinião, é uma prova dura, com um percurso bem técnico e que reúne bons atletas. Estou bem treinado, conheço o trajeto muito bem e estou preparado para enfrentar os desafios do percurso e os adversários, mas sei que não será fácil”.
O etíope Admasu vai defender o título do ano passado e sabe que a concorrência para lhe tirar o posto de número 1 será grande. “Eu venci no ano passado e estou preparado para ganhar novamente É uma competição forte, muito importante para mim, por isso que tenho treinado duro nas últimas semanas”, contou.
Ele sabe que precisa ser mais rápido nesta edição, até porque venceu em 2014 com o pior tempo desde que a prova passou a ser disputada com 15 km, a partir de 1991. Ele foi o único ganhador a fazer o percurso acima dos 45 minutos. “Sei que os brasileiros estão fortes, mas minha vantagem é que agora conheço o percurso e isso fará muita diferença”, disse, lembrando que adora correr em São Paulo. “O Brasil é um país incrível”.
No pelotão de elite brasileiro, os nomes mais fortes são de Giovani dos Santos, quinto colocado na São Silvestre do ano passado e tetracampeão da Volta Internacional da Pampulha, prova de 17,8 quilômetros em Belo Horizonte, e Solonei da Silva, campeão da Maratona de São Paulo em 2013 e da Meia Maratona de São Paulo em 2015 e com índice para disputar a maratona nos Jogos Olímpicos do Rio.
Se no masculino existe uma grande expectativa de quebrar jejum de títulos nacionais, apesar das dificuldades, no feminino a situação é pior ainda e as chances são mais remotas, pois existe um abismo entre as corredoras africanas e as atletas brasileiras Em 40 edições para as mulheres, apenas cinco vezes o Brasil subiu ao lugar mais alto do pódio: com Carmem Oliveira (1995), Roseli Machado (1996), Maria Zeferina Baldaia (2001), Marizete Rezende (2002) e Lucélia Peres (2006).
Feminino – O jejum de oito edições deve continuar, mas algumas mulheres vão tentar tirar as africanas do Quênia e da Etiópia do pódio, como Joziane Cardozo, melhor do País na edição do ano passado, com um oitavo lugar, e Sueli Pereira, nona colocada em 2014.
Quem vai defender o título é a etíope Ymer Ayalew, que venceu a prova também em 2008. “Quero ganhar novamente aqui no Brasil. Respeito as minhas adversárias, mas quero vencer e vou fazer de tudo para conseguir isso. Eu tenho boas lembranças do Brasil, onde sempre fui bem recebida. Adoro competir aqui e espero contar com a torcida novamente”, disse.
Sua principal adversária é a queniana Maurine Kipchumba, que venceu a São Silvestre em 2012 e vai tentar repetir a dose. “Estou com boas expectativas para essa corrida. Me sinto bem fisicamente, mas sei que numa prova dessas tudo pode acontecer. Vai depender um pouco das condições climáticas, mas vou tentar me concentrar somente na minha corrida, sem me preocupar com as outras atletas”.
Mais notícias
-
EC Bahia
22h22 de 15/09/2025
Confira público e renda de Bahia x Cruzeiro pelo Brasileirão
Tricolor sofreu virada e perdeu invencibilidade na Arena Fonte Nova
-
Campeonato Brasileiro
21h59 de 15/09/2025
Bahia sofre virada do Cruzeiro e perde invencibilidade na Fonte Nova
Tricolor abriu o placar, mas cedeu o resultado e deixou escapar pontos na corrida pelo G-4
-
Campeonato Brasileiro
19h01 de 15/09/2025
Confira escalações de Bahia x Cruzeiro pelo Brasileirão
Partida começa às 20h, na Arena Fonte Nova, pela 23ª rodada da Série A
-
EC Bahia
19h00 de 15/09/2025
Sistema de som da Fonte Nova irrita torcedores do Bahia: ‘Não precisa disso tudo’
Ex-âncora da TV Bahia, jornalista publicou vídeo criticando volume das caixas no estádio
-
EC Bahia
18h40 de 15/09/2025
Bahia tem baixa de última hora para enfrentar o Cruzeiro
Lesão no joelho tira jogador da lista de relacionados
-
Futebol
16h45 de 15/09/2025
Neymar é um jogador comum do futebol brasileiro, diz jornalista
Fabíola Andrade afirma que o camisa 10 do Santos já não faz a diferença em campo como no passado
-
EC Bahia
15h26 de 15/09/2025
Bahia não perde para o Cruzeiro em Salvador desde 2014
Tricolor soma retrospecto positivo diante do time mineiro na Arena Fonte Nova
-
EC Bahia
14h42 de 15/09/2025
Torcida já pode garantir ingresso gratuito para final do Nordestão sub-20
Bahia decide título contra o Ceará na próxima quarta-feira (17), às 15h, na Arena Fonte Nova
-
EC Bahia
13h58 de 15/09/2025
Com baixas no ataque, Bahia relaciona atacante de 16 anos para enfrentar o Cruzeiro
Lyan Araújo integra o elenco principal em jogo decisivo do Campeonato Brasileiro
-
EC Vitória
12h53 de 15/09/2025
Vitória vive maior jejum fora de casa na história dos pontos corridos
Rubro-Negro ainda não venceu como visitante nesta edição do Brasileiro