Publicado em 16/03/2025 às 19h06.

Luís Otávio Borges fala dos desafios dos novos prefeitos nos primeiros 100 dias

Texto de Luís Otávio Borges

Redação
Foto: Reprodução/Assessoria

 

Independente da forma de contratação, existem cargos nas administrações municipais que se deve levar em consideração na escolha a capacidade técnica e o profissionalismo, sob pena do gestor amargar insucessos na gestão.

Os primeiros 100 dias de governo criam na população grandes expectativas sobre o modelo de gestão esperado, a partir das promessas de campanha, ficando evidente nos primeiros atos as prioridades administrativas escolhidas pelos novos prefeitos.

Importante nessa fase iniciar um processo de modernização administrativa, eliminando vícios e procedimentos já ultrapassados de administrar recursos públicos, evitando as conhecidas perseguições políticas, como também o uso de mão de obra desqualificada e ineficaz, escolhida apenas por critérios políticos.

Tratamos de recursos públicos, cada vez mais escassos, daí precisarmos utilizá-los de forma inteligente e dinâmica, eficiente e eficaz, beneficiando um maior número de munícipes, priorizando a população socialmente mais necessitada, focando na produção econômica mais destacada, geradora de emprego, renda e desenvolvimento.

Está constatado que os modelos analógicos vêm sendo, gradativamente, substituídos pelos modelos digitais com uma velocidade impactante. O pós-pandemia acelerou o processo que se dá em todas as instancias de governo, nos mais inesperados sistemas de controle como: relatórios contábeis, financeiros, administrativos, demandas sociais, dados de saúde preventiva e hospitalar, desempenho educacional e recursos tributários, casando-se com informações de rápida visualização nos meios de comunicação e entidades externas de controle.

Com toda essa exposição, as administrações precisam urgentemente introduzir e praticar o planejamento, que começa na elaboração do Plano de Governo ainda na campanha eleitoral. Depois, vem o Planejamento Financeiro para execução da Lei Orçamentária anual e a criação de planos setoriais na área de educação, saúde, assistência social, planejamento urbano, ambiental e estratégico, que implicará em estabelecer e atingir metas e objetivos exigidos pelas Leis de acompanhamento e controle.

Administrar prefeituras hoje em dia não é coisa para amadores, é necessário criatividade, controle, eficiência estratégica, visão gerencial, obediência a legislação, planejamento e equipe coesa e preparada tecnicamente para buscar soluções práticas e objetivas para extrair do potencial de cada município a solução necessária para o bem-estar social.

Luis Otávio Borges é Consultor em Gestão Pública e Diretor Administrativo e Financeiro do CBPM (Cia Baiana de Pesquisa Mineral).

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