Publicado em 05/08/2024 às 21h40.

Ações entre SSP e Secretaria de Justiça e Direitos Humanos ampliam prevenção à violência

O titular da SJDH, secretário Felipe Freitas, explica que a capacitação em direitos humanos visa aprimorar a experiência dos policiais

Redação
Fotos: Carol Garcia/ GOVBA

 

Com o propósito de reduzir a violência na Bahia, o governo da Bahia está investindo em uma série de estratégias preventivas. Uma delas é focada na capacitação e valorização dos profissionais de segurança pública e é executada, em parceria, pelas secretarias de Segurança Pública (SSP) e de Justiça e Direitos Humanos (SJDH). As iniciativas antecedem as operações ostensivas de combate ao crime e incluem a construção de relações colaborativas com a comunidade.

As capacitações da força de segurança pública que atua em eventos populares têm tido destaque nesse contexto. Promovida pelos dois órgãos, a ação estratégica de ‘Formação em Direitos Humanos’ visa qualificar a abordagem policial, promover o acolhimento, a proteção e a garantia dos direitos das pessoas em festas como Carnaval, Micareta de Feira de Santana e São João. Assim também como os projetos da SSP, executados pela Superintendência de Prevenção à Violência (SPREV), que desempenha um papel importante nesse processo.

“Entre 2021 e 2023, nossas iniciativas beneficiaram quase 35 mil pessoas. Lançamos campanhas com dicas de segurança e atividades de cuidado biopsicossocial para profissionais de segurança pública, além de protocolos para vítimas de violência sexual e migrantes”, explicou a superintendente da Sprev, tenente coronela Denice Santiago. Ela mencionou ainda a redução de 54,55% nos crimes violentos letais intencionais contra profissionais de segurança pública, entre 2022 e 2023.

O titular da SJDH, secretário Felipe Freitas, explica que a capacitação em direitos humanos visa aprimorar a experiência dos policiais em eventos de grande porte e revisar procedimentos para prevenir abusos e melhorar o atendimento a grupos vulneráveis.

“A formação orienta os policiais a atuarem como agentes de prevenção e apoio, prevenindo maus-tratos e abusos. As qualificações incluem noções de acessibilidade, de língua de sinais para surdos (Libras), e informações sobre redes de atendimento para combater discriminação, abuso sexual e racismo”, afirmou.

 

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