Publicado em 09/11/2025 às 19h00.

Anuário revela cidades mais seguras para viver na Bahia; veja quais são

Municípios do interior lideram ranking da segurança segundo Anuário Cidades Mais Seguras do Brasil 2025

Raquel Franco
Foto: Reprodução/Prefeitura Vitória da Conquista

 

O Anuário Cidades Mais Seguras do Brasil 2025, divulgado pela MySide, elencou as cidades baianas com o menor índice de assassinatos a cada 100 mil habitantes, utilizando este como indicador principal para a segurança letal. Segundo o levantamento, as cidades mais seguras da Bahia entre os municípios com mais de 100 mil habitantes são: Vitória da Conquista, com taxa de 29,5; Luís Eduardo Magalhães, com 30,9; e Itabuna, com 32,1. 

O estudo se baseia em dados oficiais de 2024 do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde e em estimativas populacionais do IBGE, utilizando a Classificação Internacional de Doenças (CID-10) da Organização Mundial da Saúde (OMS) para padronização.

A capital baiana, Salvador, aparece em oitavo lugar no ranking estadual de segurança, com uma taxa de 57,6 assassinatos por 100 mil habitantes. Em uma comparação nacional entre as capitais mais seguras, Salvador ocupa a 27ª e última posição, com a maior taxa de violência letal registrada entre as cidades analisadas, ficando atrás apenas de Recife (PE), que registrou 57,2.

Os demais municípios baianos que completam o top 10 das mais seguras, na ordem, são:

– 4º Alagoinhas (34,2);
Barreiras (39,0);
Paulo Afonso (44,2);
Eunápolis (47,4);
Teixeira de Freitas (58,4);
10º Porto Seguro (61,1).

No cenário nacional, a Bahia está entre os estados com as taxas mais altas, posicionando-se em 25º lugar no ranking geral de segurança por estados, com uma taxa de 42,0 assassinatos a cada 100 mil habitantes. A situação da Bahia contribui para que a Região Nordeste ocupe a última posição no ranking de regiões mais seguras do Brasil, com uma taxa média de 35,9 assassinatos por 100 mil habitantes.

Raquel Franco
Natural de Brasília, formou-se em produção em comunicação e cultura e em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Também é fotógrafa formada pelo Labfoto. Foi trainee de jornalismo ambiental na Folha de S.Paulo.

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