Publicado em 16/10/2024 às 17h54.

Ao avançar em setembro, confiança do empresariado baiano e emenda segunda alta seguida

Oitava pontuação abaixo de zero seguida, mas do maior patamar desde janeiro último

Redação
Foto: José Cruz/Agência Brasil

 

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), métrica calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado, marcou – 24 pontos em setembro numa escala que vai de – 1.000 a 1.000 pontos – indicando, assim, um cenário de Pessimismo Moderado (intervalo de -250 pontos a zero ponto). Trata-se da oitava pontuação abaixo de zero seguida, mas do maior patamar desde janeiro último.

No mês, ao registrar – 24 pontos, o ICEB captou avanço da confiança em relação a agosto (quando o indicador marcou – 55 pontos). Assim, em comparação ao mês imediatamente antecedente, a alta foi de 31 pontos – emendando a segunda ampliação consecutiva e alcançando o segundo maior nível do ano.

Entretanto, como sinaliza Luiz Fernando Lobo, especialista em produção de informações econômicas, sociais e geoambientais da SEI, “as altas recentes ainda não consolidaram uma trajetória ascendente, mas indicam pelo menos uma reversão parcial da deterioração das expectativas verificada no ano”.

No que se refere aos setores, o progresso do nível de confiança de agosto a setembro aconteceu de forma generalizada, visto que ocorreu em todos os quatro grupamentos. De um mês ao outro, o setor de Serviços foi aquele que exibiu a maior alta na confiança e a atividade de Agropecuária foi a que registrou a menor ampliação.

Ao final, em setembro, apenas um dos quatro setores assinalou pontuação superior a zero: Agropecuária, com 42 pontos. Os demais resultados foram: Indústria, -34 pontos; Serviços, -33 pontos; e Comércio, -18 pontos. Enquanto o setor de Agropecuária foi o de melhor pontuação pelo terceiro mês em sequência, a atividade de Indústria registrou o menor nível de confiança.

Além do mais, do conjunto avaliado de assuntos, os temas crédito, juros e câmbio foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, as variáveis PIB nacional, emprego e capacidade produtiva apresentaram os indicadores de confiança em situação mais favorável no mês.

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