Publicado em 22/12/2015 às 20h00.

Bahia: PNAD aponta redução nos números do trabalho infantil

O levantamento demonstrou que 351 mil jovens e crianças entre cinco e 17 anos não são mais submetidos à condição abusiva

Redação
Foto: Divulgação/ Sindmetal AM
Foto: Divulgação/ Sindmetal AM

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo IBGE e divulgada nesta terça-feira (22) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), apontaram que o Estado apresenta redução nos números da exploração do trabalho infantil. De acordo com o levantamento que avaliou os últimos 12 anos e constatou a evolução no quesito, 351 mil garotos e garotas baianas entre cinco e 17 anos não são mais submetidos à condição abusiva.

Durante a análise das informações foi constatada uma redução de 82% (31 mil) no número de crianças submetidas ao trabalho infantil na faixa dos cinco aos nove anos. Dos 10 aos 13, 114 mil crianças saíram da condição vulnerável (68%). No caso de outros 72 mil adolescentes entre 14 e 15 anos a redução representou queda de 41%. Vale ressaltar que, nesta fase, é permitido que o adolescente trabalhe em regime especial na condição de “jovem aprendiz”.

Outro aspecto que chamou a atenção dos pesquisadores foi a grande possibilidade de erradicação do trabalho infantil nos indivíduos com idade entre cinco e nove anos presentes nas zonas urbanas. Em 2014 apenas 0,3% permanecem em condição de trabalho.

Quando a análise recai sobre os infantes que apenas estudam, os 76,2% de 2002 passaram a 87,3 em 2014. O comparativo destaca a maioria esmagadora dos que apenas frequentam as salas de aula frente às opções “trabalha e estuda”, “só trabalha” e “nem trabalha e nem estuda”.

A PNAD é uma ferramenta utilizada para definir as melhores estratégias de políticas públicas com base nas carências e excessos.

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