Bahia reduz proporção de pessoas com esgotamento sanitário por rede geral
Em 2023, 52,7% dos moradores de domicílios com banheiro, sanitário ou buraco para dejeções possuíam ligação à rede geral ou rede pluvial de esgoto
Embora representasse apenas pouco mais da metade da população e ficasse abaixo da registrada no país como um todo (62,2%), a proporção baiana era a 9ª maior entre os estados. São Paulo (92,2%), Distrito Federal (88,3%), Rio de Janeiro (81,3%) e Minas Gerais (81,3%) lideravam nesse indicador, enquanto Piauí (8,1%), Pará (12,5%) e Rondônia (16,6%) tinham os menores índices.
Além de não ser tão elevada, a proporção de moradores em domicílios ligados à rede geral de esgoto, na Bahia, diminuiu frente a 2022, quando era 54,8%, caindo 2,1 pontos percentuais (pp). A redução no estado foi a 4ª mais intensa do país, no período, inferior apenas às registradas em Tocantins (-5,6 pontos percentuais), Rio Grande do Sul (-5,1 pp) e Piauí (-2,4 pp). Nacionalmente, houve aumento de 0,9 ponto percentual no alcance desse serviço.
Entre 2022 e 2023, na Bahia, houve, por sua vez, crescimento na proporção de moradores em domicílios com esgotamento sanitário por fossa séptica ligada à rede coletora (de 3,0% para 3,7%) ou não (de 16,2% para 16,8%). Também cresceu, no estado, a proporção de pessoas em domicílios com outras formas de esgotamento sanitário, de 26,1% para 26,7%.
Nas áreas rurais baianas, só 5,5% dos moradores estão em domicílios ligados à rede geral de esgotamento sanitário, frente a 69,4% dos moradores da zona urbana. Já os outros tipos de esgotamento sanitário estão presentes nos domicílios de 6 em cada 10 moradores da zona rural do estado (59,4%), enquanto no contexto urbano, o percentual cai para 15,2%.
Cai percentual de pessoas com lixo coletado, na Bahia, de 2022 a 2023 (de 83,9% para 83,5%); mais de 1/2 dos moradores de áreas rurais queima o lixo (54,7%)
Em 2023, na Bahia, 83,5% das pessoas tinham o seu lixo doméstico coletado por serviço de limpeza, sendo que, para 70,9%, a coleta era feita diretamente, porta a porta, e, para 12,6%, indiretamente, por meio de caçamba.
Apesar de elevada, a proporção da população baiana atendida por coleta de lixo era a 7ª menor entre os estados e inferior à nacional (92,0%). Distrito Federal (99,4%), São Paulo (99,1%) e Rio de Janeiro (98,9%) tinham os melhores indicadores; Maranhão (73,3%), Piauí (74,4%) e Pará (78,3%) apresentavam os menores índices.
Entre 2022 e 2023, a proporção de moradores em domicílios com coleta direta ou indireta de lixo, na Bahia, teve leve redução, de 83,9% para 83,5% (menos 0,4 ponto percentual). Nacionalmente, houve crescimento de 0,3 ponto percentual.
Por outro lado, a proporção de pessoas que queimavam o seu lixo na propriedade variou para cima, de 15,0% para 15,2% entre 2022 e 2023, no estado. Nacionalmente, houve queda de 7,4% para 7,1% no período.
A Bahia tem o 7º maior percentual de moradores que queimam seu lixo. Maranhão (24,6%), Piauí (23,2%) e Pará (20,6%) apresentavam as proporções mais altas.
Há grande disparidade na forma de destinação final do lixo entre os moradores das áreas rurais, que representam quase três em cada dez pessoas na Bahia (26,7%), e os das áreas urbanas.
Nas áreas urbanas, 98,6% das pessoas vivem em domicílios com coleta de lixo, enquanto nas rurais, a proporção cai pela metade e é 42,3%. Em ambos os casos, porém, houve redução da coleta frente a 2022, quando as proporções eram de 99,3% e 44,1%, respectivamente.
Mais da metade dos moradores dos domicílios das áreas rurais baianas queimam seu lixo na propriedade, em uma proporção que cresceu de 52,5% para 54,7%, entre 2022 e 2023. Nas áreas urbana, somente 0,8% das pessoas fazem isso.
Proporção de moradores com rede geral de distribuição de água cresce na Bahia e chega a 84,7% em 2023
Entre 2022 e 2023, houve uma leve alta na proporção de moradores em domicílios ligados à rede geral de distribuição de água, na Bahia: de 83,5% para 84,7%. Esta proporção, porém, é um pouco menor do que a nacional (85,3%) e apenas a 14ª maior entre os 27 estados.
Os maiores índices estavam no Distrito Federal (96,1%), São Paulo (96,0%) e Paraná (90,4%). Pará (48,9%), Rondônia (51,8%) e Amapá (56,9%) tinham os menores.
Nesse período de um ano, na Bahia, houve estabilidade na proporção de moradores cuja forma de distribuição de água do domicílio era poço profundo ou artesiano (6,7%), e quedas na proporção de moradores em domicílios com poço raso, freático ou cacimba (de 2,8% para 2,2%), fonte ou nascente (de 2,4% para 2,0%) e com outras formas de distribuição (de 4,6% para 4,3%).
Enquanto 96,3% dos moradores de domicílios de áreas urbanas na Bahia estavam ligados à rede geral de distribuição de água, essa proporção caía para 53,0% dos que viviam na área rural. Por outro lado, entre os que utilizavam poço artesiano, a proporção era de 2,1% na área urbana e 19,4% na área rural.
Em 2023, 53,1% dos domicílios baianos eram chefiados por mulheres
Em 2023, as mulheres chefiavam 53,1% dos domicílios baianos. A proporção era superior à nacional (51,7%) e a 12ª maior entre as unidades da Federação.
No ano passado, as mulheres eram as responsáveis pela maioria dos domicílios em 17 estados, com os maiores percentuais registrados em Pernambuco (59,4%), Maranhão (59,0%), Sergipe (58,6%) e Alagoas (58,6%). Por outro lado, Pará (45,5%), Minas Gerais (46,3%) e Mato Grosso do Sul (46,3%) tinham os menores.
A proporção de domicílios baianos com mulheres como responsáveis cresceu 14,1 pontos percentuais entre 2012 e 2023, passando de 39,0% para 53,1%. Todos os estados tiveram crescimento nesse período mais longo, e o da Bahia foi somente o 22º maior. Nacionalmente, o aumento no período foi de 16,0 pontos percentuais, com Alagoas (mais 22,8 pontos percentuais), Rio Grande do Norte (mais 21,5 pontos percentuais) e Sergipe (mais 21,1 pontos percentuais) tendo as maiores altas.
Frente a 2022, quando 50,7% dos domicílios na Bahia eram chefiados por mulheres, o aumento, no estado, foi de 2,4 pontos percentuais, acima do que o nacional (que foi de mais 0,7 ponto percentual) e o 9º maior entre as unidades da Federação.
Em 2023, Bahia manteve a 3ª maior proporção de domicílios com apenas um morador (20,2%), entre os estados
Em 2023, 1 em cada 5 dos domicílios baianos (20,2%) era unipessoal, ou seja, tinha apenas um morador. A proporção era superior à nacional (18,0%) e a 3ª maior dentre os estados, abaixo apenas das verificadas em Rio de Janeiro (20,8%) e Rio Grande do Sul (20,6%) e empatada com a de Rondônia (20,2%).
A participação dos domicílios unipessoais no total de residências na Bahia cresceu 6,6 pontos percentuais frente a 2012, quando era de 13,6%. O aumento foi o 7º maior do país, sendo superior ao nacional (+5,8 pontos percentuais, de 12,2% para 18,0%).
Todos os estados tiveram altas nesse período mais longo, com Rondônia (de 10,7% para 20,2%), Sergipe (de 11,0% para 19,6%) e Paraíba (de 9,0% para 17,5%) mostrando os maiores avanços.
Frente a 2022, quando eram 17,6% do total de residências na Bahia, a proporção de domicílios unipessoais cresceu 2,6 pontos percentuais, em um avanço também superior ao nacional (de 15,9% para 18,0%). Nesse período, apenas Roraima teve queda nessa proporção (de 12,9% para 12,1%, menos 0,8 ponto percentual).
Na Bahia, em 2023, os homens eram 6 em cada 10 pessoas que moravam sozinhas: 56,7% dos domicílios unipessoais eram masculinos, enquanto 43,3% eram femininos.
Quase metade das pessoas que moravam sozinhas no estado (49,2%) eram adultos de 30 a 59 anos de idade, mas os idosos, de 60 anos ou mais, vinham em seguida, representado 4 em cada 10 pessoas que viviam sós na Bahia, em 2023 (40,9%).
Os homens eram majoritários entre as pessoas que moravam sozinhas até os 59 anos de idade. A partir dos 60 anos, as mulheres passavam a ser a maioria, representando quase 6 em cada 10 idosos que viviam sós, na Bahia, em 2023 (58,2%).
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