Publicado em 29/02/2016 às 08h15.

Bancos de sangue coletam 25% a menos por causa do Aedes

Recomendação médica de só doar 30 dias após o desaparecimento dos sintomas de dengue, zika ou chikungunya é o principal motivo da redução do quadro de doadores

Redação
Foto: Reprodução/ EBC
Foto: Reprodução/ EBC

 

O banco de sangue da Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado da Bahia (Hemoba) registrou um déficit de 25% no número de doações nos dois primeiros meses deste ano. A redução se deve, sobretudo, à orientação médica que alerta pacientes que tiveram zika, dengue ou chikungunya a ficarem, pelo menos, 30 dias sem doar sangue, a partir do desaparecimento dos sintomas.

A consequência é que a liberação de bolsas para transfusão em todo o estado está ainda mais rigorosa e a capital e as 26 regiões no interior atendidas pela Hemoba já sentem os efeitos da escassez de material. Conforme o coordenador do setor de coleta do órgão, Marcelo Matos, apenas as solicitações de casos graves são atendidas de imediato, pois a coleta caiu de 200 para 150 bolsas diárias.

Hemoliga- Com o objetivo de se aproximar da população e atrair mais doadores fixos, a Hemoba possui um aplicativo para interagir com o doador, o Hemoliga. A plataforma está ativa desde 2014 e nela é possível consultar onde estão os pontos de coleta fixos e itinerantes e receber dados sobre bancos de sangue e necessidades por tipo sanguíneo. Disponível nos sistemas iOS e Android, o aplicativo também cria um cadastro virtual de doadores, além de informar aos usuários sobre a próxima doação, os tipos sanguíneos que estão em baixa e convidá-los para participar de campanhas pró-doação nas redes sociais.

Outra iniciativa foi a inauguração de uma unidade do hemocentro no Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) de Cajazeiras. Informações do jornal A Tarde.

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